Patella aspera is a species of limpet, a type of sea snail in the family Patellidae. Long considered to be a subspecies of Patella ulyssiponensis, genetic evidence supports its recognition as a separate species.[1] It is native to Macaronesia.[1] It is known by the common name Azorean limpet, and its local name is lapa brava.[2]
Patella aspera has a pentagonal, flattened shell with deeply indented margins. It is sculpted with numerous, semi-regular furrows that radiate from the apex, which is slightly forward of the central point. The exterior of the shell is light brown and the interior is white to bluish-white, delimited by a brown band. The mantle is edged with translucent tentacles and the foot is yellow or orange. This limpet has a maximum length of about 8 cm (3 in) and a lifespan of eight years for females and nine years for males.[3]
Patella aspera is native to the eastern Atlantic Ocean. It is common in the Azores and the coast of Portugal. Its most northerly limit is northern Scotland,[4] and its easternmost limit is the Isle of Wight.[5] It occurs on rocks and in rock pools in the littoral zone.[4]
This species lives on rocks in the shallow sublittoral and intertidal zones. It is a keystone species which is of ecological importance as a grazer.[2] Breeding takes place all year round, with a peak of activity in the winter, from January to April.[3]
It is collected for food. Overharvesting is the main threat to the species, which has faced population declines and collapse of its fishery. Harvest has been banned in some areas.[2] Overharvest is particularly damaging to the species because larger individuals are targeted, and these are more likely to be female. The species is protandric, with individuals being born male and often becoming female with age. The loss of the individuals that grow large enough to turn female leaves the population without enough breeding females.[6]
Patella aspera is a species of limpet, a type of sea snail in the family Patellidae. Long considered to be a subspecies of Patella ulyssiponensis, genetic evidence supports its recognition as a separate species. It is native to Macaronesia. It is known by the common name Azorean limpet, and its local name is lapa brava.
Patella aspera es una especie de lapa, un molusco gasterópodo marino de la familia Patellidae.[1] Por mucho tiempo fue considerada una subespecie de Patella ulyssiponensis, aunque la evidencia genética sugiere que son dos especies diferentes.[2]
Habita en Macaronesia.,[2] donde es conocida como «lapa brava». También se la conoce como «lapa de las Azores».[3]
Patella aspera es una especie de lapa, un molusco gasterópodo marino de la familia Patellidae. Por mucho tiempo fue considerada una subespecie de Patella ulyssiponensis, aunque la evidencia genética sugiere que son dos especies diferentes.
Patella aspera is een slakkensoort uit de familie van de Patellidae.[1] De wetenschappelijke naam van de soort is voor het eerst geldig gepubliceerd in 1798 door Röding.
Bronnen, noten en/of referentiesPatella aspera Röding, 1798 é uma espécie de lapa, conhecida pelos nomes comuns de lapa-brava ou lapa-de-fundo, pertencente à família Patellidae[1]. A espécie é objecto de captura para consumo humano nos arquipélagos da Macaronésia.
As lapas (família Patellidae) são moluscos univalves caracterizados por possuírem uma única concha quase oval e ligeiramente cónica. O pé, que é um músculo poderoso, actua de modo semelhante a uma ventosa, permitindo a fixação do organismo à rocha onde vive[2].
A espécie Patella aspera apresenta a concha de cor clara, espessa, de aspecto externo rugoso e irregular e com os bordos irregulares, muito frequentemente revestida por algas. A concha pode atingir até 10 cm de comprimento e apresenta colunas radiais bem expressas.
O corpo (pé) é robusto e liso, de cor amarelada.
A espécie é hermafrodita sequencial, mudando de sexo enquanto cresce: normalmente as lapas pequenas são machos e as maiores fêmeas. A distinção do sexo pode ser feita pela cor da gónada, pois os machos tem a gónada amarela e as fêmeas avermelhado. O período de reprodução destes organismos ocorre entre Outubro e Maio[2].
A espécie é endémica das costas dos arquipélagos da Macaronésia, sendo mais frequente nos Açores, onde é objecto de captura comercial.
A espécie ocorre na parte superior do infralitoral e parte inferior da zona intertidal, sempre sobre substrato rochoso. A lapa-brava vive geralmente imersa e pode ser encontrada até cerca de 12 metros de profundidade. Prefere áreas de forte hidrodinamismo, ocorrendo preferencialmente em zonas de costa muito expostas à acção das ondas, sendo por isso mais abundante nas costas norte das ilhas[2].
As lapas alimentam-se raspando a rocha com a rádula, um órgão raspador especializado existente na boca. O alimento preferido são os filmes de microalgas que se forma sobre a superfície das rochas, mas também consomem pequenos bactérias e larvas de outras espécies. Em volta de cada indivíduo existe uma área desprovida de algas frondosas, as quais não se puderam fixar devido à acção da lapa ao se alimentar. Com este efeito, as lapas condicionam o espaço disponível para as algas se fixarem desempenhando, por isso, um papel ecológico importante nas comunidades costeiras[2].
A espécie é alvo de intensa captura para consumo humano, sendo em geral consumida como lapas grelhadas, um prato típico da Macaronésia, normalmente usado como entrada. Pode também ser consumido em fresco, como lapas cruas, geralmente comidas vivas.
Patella aspera Röding, 1798 é uma espécie de lapa, conhecida pelos nomes comuns de lapa-brava ou lapa-de-fundo, pertencente à família Patellidae. A espécie é objecto de captura para consumo humano nos arquipélagos da Macaronésia.