Bartonella é um gênero de bactérias gram-negativas, bacilares curvadas, 0,6 mm de largura, flageladas (10 ou mais flagelos), intracelulares facultativas, aeróbias obrigatórias e oportunistas. Usam artrópodes que se alimentam de sangue, como pulgas, mosquitos e carrapatos, como vetores. Doenças causadas por elas podem ser chamadas coletivamente de bartoneloses.[1][2][3]
São cultivadas em ágar BHI, ágar soja tripticase ou ágar Columbia suplementadas com sangue de ovelha a 5%, ágar de infusão de coração contendo sangue de coelho a 5% e ágar chocolate preparadas com meio de base GC. Os cultivos são heterogêneos, em forma de coliflor, firmes, bem aderidos à superfície do ágar. Com esse método podem ser cultivadas em 3 a 4 dias.[4]
Em ágar sangue crescem melhor a 5% de CO2 a 37 °C e demoram 5 a 15 dias (média 10 dias).
A maioria dos casos é sub-clínica. Quando há sintomas, os mais frequentemente associados a bartoneloses são[5]:
Em adolescentes e adultos saudáveis desaparecem sozinhos.
Quase 99% das infecções curam mesmo sem tratamento e a maioria nem tem sintomas. As complicações são raras e restritas a imunocomprometidos e crianças. Muitas Bartonellae, especialmente B. henselae, são resistentes a penicilinas, então recomenda-se usar cotrimoxazol, gentamicina ou ciprofloxacino.[6]
Bartonella rochalimae foi nomeada em homenagem a Rocha Lima, o cientista brasileiro que a descobriu.[7]
Bartonella é um gênero de bactérias gram-negativas, bacilares curvadas, 0,6 mm de largura, flageladas (10 ou mais flagelos), intracelulares facultativas, aeróbias obrigatórias e oportunistas. Usam artrópodes que se alimentam de sangue, como pulgas, mosquitos e carrapatos, como vetores. Doenças causadas por elas podem ser chamadas coletivamente de bartoneloses.