Os Acrididae, popularmente chamados de gafanhotos, estão entre os insetos terrestres mais conhecidos[1]. São herbívoros e podem ser encontrados em pastagens de todo o mundo, exercendo um papel importante na ciclagem de nutrientes e podendo servir como fonte de alimento para invertebrados e vertebrados[1]. No Brasil, podem ser encontrados em regiões florestais; de vegetação aberta, como campos e Cerrado; regiões secas, como a Caatinga; e regiões úmidas, como alagados e banhados, sendo a família com maior número de espécies para o país, com mais de 360, distribuídas por 129 gêneros e 10 subfamílias[2]. Os acridídeos são extremamente diversos no seu tamanho e forma corporal, assim como na biologia e ecologia[2].
Muitas espécies dessa família são consideradas importantes pragas agrícolas, principalmente quando realizam surtos em grande escala, gerando prejuízos[1]. Entre as mais conhecidas e estudadas, estão as espécies Locusta migratoria (Linnaeus, 1758), Rhammatocerus schistocercoides (Rehn, 1906), Schistocerca cancellata (Serville, 1838) e Schistocerca gregaria (Forskål, 1775). Porém, algumas podem ser benéficas sendo utilizadas como agentes de controle biológico, por exemplo a espécie Cornops aquaticum (Bruner, 1906) que se alimenta de plantas que são pragas de lagos artificiais ou naturais, ou então alimentando-se de ervas daninhas que podem ser prejudiciais para o gado e outros animais, como é o caso da espécie Hesperotettix viridis (Thomas, 1872)[1].
Em Acrididae é comum encontrar algumas espécies passando o inverno em forma de ovo ou ninfa (são insetos paurometábolos), com poucas passando essa estação do ano na forma de adulto[3]. Os machos desse grupo possuem uma fileira de pequenos pinos estridulatórios na superfície interna do fêmur posterior, com o som produzido sendo similar à um zumbido baixo[3].
Possui mais de 6500 espécies válidas, representando a linhagem mais diversa dentro da subordem Caelifera[4]. Provavelmente teve sua origem no início do Cenozóico, diversificando-se até o final dessa mesma Era[1]. Os principais continentes já estavam separados nessa altura, sugerindo que a dispersão teve um importante papel nos padrões biogeográficos observados nos Acrididae atualmente[1]. Possui 26 subfamílias, sendo que cinco são cosmopolitas, 14 restritas ao Velho Mundo e sete ao Novo Mundo, principalmente na América Central e do Sul (ver Tabela 1)[1].
Possuem as seguintes características diagnósticas[3]: (1) antenas curtas e robustas, (2) órgãos auditivos (tímpanos) situados na lateral do primeiro segmento do abdômen, (3) tarso com três segmentos e, (4) ovipositor curto. As asas podem ser desenvolvidas, braquípteras, micrópteras ou ausentes[2]. Geralmente, possuem a coloração cinza ou acastanhada, podendo apresentar cores brilhantes nas asas posteriores[2].
Um recente estudo recuperou a família como monofilética e propôs-se que Acrididae originou-se na América do Sul, indo contra a crença de que o centro da sua origem é na África[1].
Os Acrididae, popularmente chamados de gafanhotos, estão entre os insetos terrestres mais conhecidos. São herbívoros e podem ser encontrados em pastagens de todo o mundo, exercendo um papel importante na ciclagem de nutrientes e podendo servir como fonte de alimento para invertebrados e vertebrados. No Brasil, podem ser encontrados em regiões florestais; de vegetação aberta, como campos e Cerrado; regiões secas, como a Caatinga; e regiões úmidas, como alagados e banhados, sendo a família com maior número de espécies para o país, com mais de 360, distribuídas por 129 gêneros e 10 subfamílias. Os acridídeos são extremamente diversos no seu tamanho e forma corporal, assim como na biologia e ecologia.
Muitas espécies dessa família são consideradas importantes pragas agrícolas, principalmente quando realizam surtos em grande escala, gerando prejuízos. Entre as mais conhecidas e estudadas, estão as espécies Locusta migratoria (Linnaeus, 1758), Rhammatocerus schistocercoides (Rehn, 1906), Schistocerca cancellata (Serville, 1838) e Schistocerca gregaria (Forskål, 1775). Porém, algumas podem ser benéficas sendo utilizadas como agentes de controle biológico, por exemplo a espécie Cornops aquaticum (Bruner, 1906) que se alimenta de plantas que são pragas de lagos artificiais ou naturais, ou então alimentando-se de ervas daninhas que podem ser prejudiciais para o gado e outros animais, como é o caso da espécie Hesperotettix viridis (Thomas, 1872).
Em Acrididae é comum encontrar algumas espécies passando o inverno em forma de ovo ou ninfa (são insetos paurometábolos), com poucas passando essa estação do ano na forma de adulto. Os machos desse grupo possuem uma fileira de pequenos pinos estridulatórios na superfície interna do fêmur posterior, com o som produzido sendo similar à um zumbido baixo.