Sydbøg-familien (Nothofagaceae) er en lille familie, som er udbredet henholdsvis i Sydamerika og på Ny Guinea. Den omfatter kun én slægt, den nedenstående, og 35 arter. I det ældre Cronquists system var slægten og familien Sydbøg indordnet i Bøge-familien.
Slægter
Nothofagaceae, las notofagáceas, son una familia del Orden Fagales. Reúne una serie de especies arbóreas originarias del Hemisferio sur.
La familia contiene un único género, Nothofagus, cuyos miembros son conocidos en su conjunto como hayas del sur, pues están emparentados con las hayas (Fagus spp.) del hemisferio norte y hasta la década de 1990 eran clasificados como un género hermano de ellas, dentro de la familia Fagaceae. Se considera que el género se originó en el sur de Sudamérica y la península Antártica.[1]
Las especies de notofagáceas se encuentran principalmente en Australia, Nueva Zelanda, Chile, Argentina, Nueva Guinea y Nueva Caledonia.
Todos producen flores poco visibles, cuyo polen es dispersado por el viento.
En Argentina y Chile, las especies del género reciben diversos nombres a través de su área de distribución y también varias especies diferentes son llamadas de la misma forma.
Nothofagus fue descrito por Carl Ludwig Blume y publicado en Museum Botanicum 1: 307. 1850.[2] La especie tipo es: Nothofagus antarctica (G.Forst.) Oerst.
Nothofagus: nombre genérico compuesto de notho = "falso" y Fagus = "haya", nombrándolo como "falsa haya".[3]
A continuación se presenta una tabla con los nombres vulgares de los Nothofagus sudamericanos:
Se han aislado triterpenoides con esqueleto de dammarano (Dammarano-3,20,24,25-tetrol y su éster con ácido acético, de Nothofagus pumilio[4]) y oleanano (Ácido 2-acetilmalísnico, aislado de Nothofagus dombeyi[5]). También se han obtenido diversos flavonoides (Aromadendrol y Ramnoglucósidos de 4′,7-Dihidroxiflavona[6]), chalconas (chalconaringenina) y estilbenos (Resveratrol).
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(ayuda) Nothofagaceae, las notofagáceas, son una familia del Orden Fagales. Reúne una serie de especies arbóreas originarias del Hemisferio sur.
La familia contiene un único género, Nothofagus, cuyos miembros son conocidos en su conjunto como hayas del sur, pues están emparentados con las hayas (Fagus spp.) del hemisferio norte y hasta la década de 1990 eran clasificados como un género hermano de ellas, dentro de la familia Fagaceae. Se considera que el género se originó en el sur de Sudamérica y la península Antártica.
Las especies de notofagáceas se encuentran principalmente en Australia, Nueva Zelanda, Chile, Argentina, Nueva Guinea y Nueva Caledonia.
Les Nothofagaceae sont une famille de plantes dicotylédones qui comprend un unique genre, Nothofagus, comptant 35 espèces.
Le genre Nothofagus regroupe des espèces d'arbres à feuilles caduques ou persistantes, originaires des régions tropicales humides et de régions tempérées de l'hémisphère sud : Nouvelle-Guinée, Australie, Amérique du Sud, Nouvelle-Calédonie, Nouvelle-Zélande. Ces arbres sont proches des hêtres de l'hémisphère nord.
Le nom vient du genre type Nothofagus qui dérive du grec ancien νόθος / nóthos, bâtard, et du latin fāgus, hêtre, le nom de genre signifiant « faux hêtre », en référence à la séparation de ce genre des hêtres de l'hémisphère nord, en 1850, par le botaniste germano-hollandais Carl Ludwig Blume (1796-1862).
La position du genre Nothofagus, créé en 1850 par le taxonomiste Carl Ludwig Blume, est encore discutée. Classiquement, ce genre est inclus dans les Fagaceae, mais la classification phylogénétique APG (1998), la classification phylogénétique APG II (2003) et la classification phylogénétique APG III (2009) acceptent cette famille.
Selon World Checklist of Selected Plant Families (WCSP) (31 mai 2010)[1], Angiosperm Phylogeny Website (31 mai 2010)[2] et NCBI (31 mai 2010)[3] :
Selon World Checklist of Selected Plant Families (WCSP) (31 mai 2010)[1] :
Les Nothofagaceae sont une famille de plantes dicotylédones qui comprend un unique genre, Nothofagus, comptant 35 espèces.
Le genre Nothofagus regroupe des espèces d'arbres à feuilles caduques ou persistantes, originaires des régions tropicales humides et de régions tempérées de l'hémisphère sud : Nouvelle-Guinée, Australie, Amérique du Sud, Nouvelle-Calédonie, Nouvelle-Zélande. Ces arbres sont proches des hêtres de l'hémisphère nord.
Lenjuætt (fræðiheiti: Nothofagaceae) er lítil ætt í beykibálki með útbreiðslu á suðurhveli. Hún inniheldur nú eina ættkvísl (Nothofagus) með 35 tegundir, en vilja sumir grasafræðingar skifta henni upp í fjórar.[1] Í eldri flokkunum Cronquists system var ættin sett undir beykiætt (Fagaceae).
Lenjuætt (fræðiheiti: Nothofagaceae) er lítil ætt í beykibálki með útbreiðslu á suðurhveli. Hún inniheldur nú eina ættkvísl (Nothofagus) með 35 tegundir, en vilja sumir grasafræðingar skifta henni upp í fjórar. Í eldri flokkunum Cronquists system var ættin sett undir beykiætt (Fagaceae).
Nothofagaceae (Lingua Gr.notho falso) est familia plantarum Magnoliophytorum familiae Fagacearum similium.
Nothofagaceae (Lingua Gr.notho falso) est familia plantarum Magnoliophytorum familiae Fagacearum similium.
Nothofagaceae é uma família monotípico de plantas com flor da ordem Fagales cujo único género é Nothofagus, um grupo de 43 espécies de árvores e arbustos maioritariamente caducifólios,[3] conhecidos pelo nome comum de faias-do-sul, nativos do Hemisfério Sul (Chile, Argentina, leste e sudeste da Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e Nova Caledónia). Os membros desta família são as espécies dominantes de muitas florestas temperadas dessas regiões, principalmente nas florestas patagónicas, a maior floresta temperada do Hemisfério Sul.[4][5]
Nothofagus, o único género que integra a família Nothofagaceae, conhecido por faias-do-sul dada a sua semelhança morfológica e ecológica com as faias do Hemisfério Norte, agrupa pelo menos 43 espécies de árvores e arbustos nativos das regiões temperadas e frias do Hemisfério Sul com distribuição natural na América do Sul (Chile, Argentina) e Australásia (leste e sueste da Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e Nova Caledónia). Algumas das espécies são ecologicamente dominantes nas florestas temperadas dessas regiões, como ocorre com a lenga (Nothofagus pumilio) nos bosques do extremo sul da América do Sul.[2]
Algumas espécies estão naturalizadas na Alemanha e Grã-Bretanha.[2]
As folhas são dentadas ou inteiras, com espécies perenifólias e espécies decíduas. O fruto é pequeno, achatado ou triangular, do tipo noz, agrupado em cúpulas contendo 1-7 sementes.
Todas as espécies integradas nesta família produzem flores pouco visíveis, cujo pólen é disperso pelo vento.[6]
As espécies desta família apresentam uma fitoquímica distinta, tendo sido isolados triterpenoides com esqueleto de dammarano (dammarano-3,20,24,25-tetrol e o seus ésteres com ácido acético, de Nothofagus pumilio[7]) e oleanano (ácido 2-acetilmalisnico, isolado de Nothofagus dombeyi).[8] Também se obtiveram diversos flavonoides (aromadendrol e ramnoglucósidos de 4′,7-di-hidroxiflavona[9]), chalconas (chalconaringenina) e estilbenos (resveratrol).[10][11]
Várias espécies de Nothofagus são usadas como plantas alimentícias por larvas de várias espécies de borboletas da família Hepialidae dos género Aenetus, incluindo Aenetus eximia e Aenetus virescens.
Muitas árvores individuais são extremamente velhas e, durante algum tempo, algumas populações foram consideradas como incapazes de se reproduzir sexualmente nas condições actuais em que ocorrem, ficando limitada a reprodução à brotação basal (reprodução assexuada e reprodução clonal), sendo consideradas como florestas remanescentes de um período mais frio. Contudo, a reprodução sexual já foi demonstrado possível.
Embora a família agora ocorra principalmente em ambientes frios, isolados e de alta altitude nas latitudes correspondentes a climas do tipo temperado e tropical, o registo fóssil mostra que os seus membros sobreviveram climas que parecem ter ser muito mais quentes que aqueles em que Nothofagus agora ocorre.[12]
A cada quatro ou seis anos, aproximadamente, as espécies de Nothofagus produzem uma safra mais volumosa de sementes, conhecida na Nova Zelândia por « beech mast». Na Nova Zelândia, este evento provoca um aumento na população de mamíferos introduzidos, como murganhos, ratos e arminhos (Mustela erminea). Quando nos anos imediatos a população de roedores entra em colapso, os arminhos atacam as espécies de aves nativas, muitas das quais estão ameaçadas de extinção.[13]
O padrão de distribuição desta família em torno da margem sul do Pacífico sugere que a disseminação data da época em que Antárctica, Austrália e América do Sul estavam ligadas numa massa terrestre comum, o supercontinente conhecida por Gondwana.[14] No entanto, a evidência genética obtida pelo uso dos métodos dos relógios moleculares permite argumentar que as espécies hoje presentes na Nova Zelândia e Nova Caledónia evoluíram a partir de espécies que chegaram a essas massas de terra por dispersão através dos oceanos.[15]
Existe incerteza nas datações determinadas por métodos moleculares o que criou incerteza sobra se a expansão de Nothofagus ter derivado da fragmentação do supercontinente Gondwana (ou seja, por vicariância), ou se ocorreu dispersão a longa distância através do oceano. Na América do Sul, o limite norte de expansão da família está localizado no Parque Nacional La Campana e nas Montanhas Vizcachas, localizados na região central do Chile.[16]
No passado, as espécies que oram integram a família Nothofagaceae foram incluídas na família Fagaceae, mas os estudos filogenéticos revelaram que eram geneticamente distintas,[17] razão pela qual estão agora incluídas na sua própria família.[18]
A aplicação das técnicas da filogenética molecular sugere que Nothofagaceae é o grupo basal das Fagales e mantém as seguintes relações com as restantes famílias que integram aquela ordem:[1]
O género apresenta um rico registo fóssil de folhas, de cúpulas e pólen, com fósseis que recuam até ao final do período Cretáceo em depósitos da Austrália, Nova Zelândia, Antárctica e América do Sul.[19]
O género Nothofagus foi descrito por Carl Ludwig Blume e publicado em Museum Botanicum 1: 307. 1850,.[20] tendo como espécie tipo Nothofagus antarctica (G.Forst.) Oerst. A etimologia do nome genérico Nothofagus deriva de notho = "falso" e fagus = "faia", ou seja, "falsa faia".[21]
Na sua presente circunscrição taxonómica, o género está subdividido nos seguintes subgéneros:[22]
A classificação das Nothofagaceae em géneros foi recentemente proposta para revisão, com a elevação dos quatro subgéneros ao nível taxonómico de género.[23] Contudo, a subdivisão não é considerada taxonomicamente essencial,[2][28] não tendo merecido aceitação generalizada fora da Nova Zelândia.
Ramo com inflorescência feminina de rauli (Nothofagus alpina).
Ramo com inflorescência masculina de rauli (Nothofagus alpina).
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(ajuda) Nothofagaceae é uma família monotípico de plantas com flor da ordem Fagales cujo único género é Nothofagus, um grupo de 43 espécies de árvores e arbustos maioritariamente caducifólios, conhecidos pelo nome comum de faias-do-sul, nativos do Hemisfério Sul (Chile, Argentina, leste e sudeste da Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e Nova Caledónia). Os membros desta família são as espécies dominantes de muitas florestas temperadas dessas regiões, principalmente nas florestas patagónicas, a maior floresta temperada do Hemisfério Sul.