Physalaemus lisei Braun & Braun 1977

Diagnose Espécie de tamanho mediano, corpo esbelto, ventre pigmentado de castanho, membros anteriores, nos machos, curtos, robustos e com dedos grossos e, nas fêmeas, mais longos, delgados e com dedos finos.

Ocorre no noreste do estado do Rio Grande do Sul e sureste do estado de Santa Catarina, Brasil.

trepadeira

perene

glicosídeos

Morfologia do adulto Descrição: Cabeça estreita, com sua largura cabendo mais de três vezes no comprimento do corpo. Focinho relativamente curto, dando a impressão de mais longo quando visto de cima. Olhos laterais e pouco salientes. Narinas bastante próximas da ponta do focinho e bem proeminentes. Diâmetro ocular menor que a distância que separa o olho da narina. Canto rostral bastante nítido. Espaço interorbital bem maior que a largura da pálpebra superior. Tímpano invisível, pupila horizontal, Dentes maxilares presentes e reforçados, dentes vomerinos ausentes, língua mais larga do que comprida, com, cerca de três quartos de seu comprimento, livres posteriormente. Membros posteriores com mais que o dobro do comprimento dos anteriores. Estes são robustos, possuem dedos grossos, curtos e com as pontas dilatadas. Calosidade nupcial muito desenvolvida e da mesma cor da mão. Calosidades articulares bem visíveis, dois calos carpais. Membros posteriores fortes, articulação tíbio-tarsal ultrapassando folgadamente o olho, quase atingindo a ponta do focinho. Tíbia um pouco maior que o fêmur. Artelhos finos e com ponta sem dilatação. Calosidades subarticulares pouco desenvolvidas. Articulação do tarso com o metatarso apresentando dois tubérculos bem evidentes, com um outro tubérculo maior na metade do tarso. Pele dorsal com colorido geralmente de fundo creme e com faixas glandulares nitidamente marcadas, formando um desenho de aspecto curioso. Em exemplares vivos, a coloração variou desde o creme até o pardo acinzentado. Em exemplares mortos, a coloração tende a ficar mais escura, acinzentada. Face dorsal dos membros anteriores e posteriores, com faixas transversais castanhas, bem estreitas e visíveis sobre um fundo creme, sendo mais nítidas nos posteriores. Algumas manchas negras bem salientes nos braços e próximo à articulação tíbio-tarsal. Faixa negra indo desde a axila até o cotovelo. Da região sacral até próximo ao ânus, uma mancha longitudinal clara. Mancha negra alongada na face interna da coxa, indo até o joelho e ocupando dois terços dela. Lados da cabeça sem manchas, apenas com algumas granulações escuras nas bordas da boca. Uma faixa negra tem início na ponta do focinho, passa pela narina, interrompe-se no olho e continua, bem mais larga, pelos flancos até quase a região inguinal. Esta e a face interna da tíbia apresentando cor vermelha-alaranjada intensa. Pele da região ventral inteiramente lisa, com exceção da parte posterior da coxa, onde é bastante granulosa. Região galar, peitoral e abdominal inteiramente amareladas, apresentando com certa intensidade, uma pigmentação castanha. Saco vocal bastante grande chegando até o peito. Parte ventral do fêmur com pele de aspecto transparente. O canto nupcial do macho é bem característico e diverge do canto nupcial das demais espécies registradas até agora para o Rio Grande do Sul. Consiste numa seqüência quase que ininterrupta de sons semelhantes a um chilreado e que parecem provir de várias direções ao mesmo tempo. Variação Nos parátipos se constataron algumas variações, principalmente no aspecto de coloração dorsal, que pode passar por diversos tons intermediários entre a cor creme e o pardo acinzentado. Em um dos parátipos a coloração dorsal se apresentou com fundo rosado uniforme, sobre o qual existem manchas castanhas de tamanhos variáveis, às vezes quase indistintas. Uma estreita faixa castanha pode ser observada entre os olhos. O dimorfismo sexual é bem evidente pela presença do saco vocal no macho, maior tamanho da fêmea, membros anteriores curtos, robustos e com dedos grossos, nos machos e mais longos, delgados e com dedos finos, rias fêmeas. O comprimento do corpo varia de 23,1 mm a 25,0 mm, nos machos e de 24,2 mm a 29,0 mm, nas fêmeas. Os exemplares recém-metamorfoseados são semelhantes aos adultos, apenas um pouco mais escuros dorsalmente. 0 comprimento médio desses exemplares oscila ao redor de 14,5 mm. Morfologia larval Corpo oval em visão dorsal, deprimido; corpo aproximadamente 40.1% (± 2.9 de acordo com o estagio) do comprimento total. Focinho arredondado em visão dorsal e lateral. Narinas redondas, dirigidas dorsolateralmente; mais proximo ao olhos que do focinho; distância internarial 48% aproximadamente (± 5.3) da distância interorbital. Olhos dorsais, lateralmente dirigidos. Espiraculo sinistral situado anterior à metade do do corpo, parede lateral não livre, dirigida posteriormente. Tubo proctodeal dextro dirigido posteriormente. Cauda mais alta que o corpo, aproximadamente 59.8% (± 2.9) do comprimento total. Aleta dorsal convexa, aleta ventral quase reta, origem da aleta dorsal precede ligeiramente a conjuntura do corpo-cauda. Aletas que se afilam suavemente para a ponta. Disco oral anteroventral, largura 35.4% (± 6.1) da largura do corpo. Bicos corneo superior em forma de arco, inferior en forma de V; ambos mais largos que altos e finamente serrilhados. Uma única fila de papilas marginais perto ao disco oral, com uma abertura rostral extensa presente, mais nenhuma abertura mental. Papilas intramarginais ausentes. Denticulos labiais pequenos, muito proximos un de outro. Fórmula da fileira de denticulos 2(2)/3(1).

LC. Least Concern.

ano todo "bulbo"

Physalaemus lisei és una espècie de granota que viu al Brasil.

Es troba amenaçada d'extinció per la pèrdua del seu hàbitat natural.

Physalaemus lisei is a species of frog in the family Leptodactylidae. It is endemic to Brazil. Its natural habitats are subtropical or tropical moist lowland forests, moist savanna, and intermittent freshwater marshes. It is threatened by habitat loss.

Physalaemus lisei es una especie de ránidos de la familia Leptodactylidae.

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Physalaemus lisei Physalaemus generoko animalia da. Anfibioen barruko Leptodactylidae familian sailkatuta dago, Anura ordenan.

Physalaemus lisei est une espèce d'amphibiens de la famille des Leptodactylidae.

Physalaemus lisei é uma espécie de anfíbio da família Leptodactylidae.

É endémica do Brasil.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, savanas húmidas e marismas intermitentes de água doce.

Está ameaçada por perda de habitat.

Physalaemus lisei là một loài ếch trong họ Leptodactylidae. Chúng là loài đặc hữu của Brasil. Các môi trường sống tự nhiên của chúng là các khu rừng ẩm ướt đất thấp nhiệt đới hoặc cận nhiệt đới, xavan ẩm, và đầm nước ngọt có nước theo mùa. Loài này đang bị đe dọa do mất môi trường sống.