Ipê-verde (Cybistax antisyphilitica) é uma árvore nativa do Brasil, não endêmica.[5][6]
Também é conhecida popularmente no Brasil pelos nomes: caroba-de-flor-verde, caroba-do-campo, carobinha verde, cinco-chagas, fava-de-aranha, ipê-de-flor-verde, ipê-mandioca, ipê-mirim, ipê-pardo, pau-de-mulato; no Peru: espeguilla, llangua, llangua colorado, orcco-huoranhuay, yangua, yangua caspi, yangua tinctoria; e no Paraguai pelo nome de taiiy hoby.[7]
Uma árvore que atinge de 6 até 18 metros de altura.
Seu tronco tem de 30 a 40 centímetros de diâmetro, de uma casca espessa, escura e fendida longitudinalmente.
Suas folhas são compostas por 5 folíolos dispostos na extremidade da haste de sustentação, de 15 a 20 centímetros de comprimento. Saem todos de um mesmo ponto, abrindo-se como dedos em uma mão. Cada folíolo, oval, mede 7 a 18 centímetros.
As flores são verde claras e em formato tubular, de 7 centímetros de comprimento, aparentemente cobertas de pó, dotadas de pelos quase invisíveis em seu interior, protegidas por um conjunto de sépalas brancas, finas e plissadas, de 16 milímetros de comprimento e reunidas em curtos cachos.
O fruto é elíptico e alongado, do tipo cápsula seca, que se abre espontaneamente quando maduro, de até 25 centímetros de comprimento por 5 centímetros de largura e 2,5 centímetros de espessura, marcado com 12 estrias longitudinais, dotado de uma divisória em seu interior, onde se alojam inúmeras sementes.
As sementes são aladas, de núcleo coberto por pequenas estrias e circundado por tecido tênue e transparente, de 2,5 centímetros de comprimento, por 4 a centímetros de largura.
A floração ocorre em mais de uma época do ano, mas com maior intensidade entre os meses de dezembro e março. Os frutos amadurecem no período maio-outubro.[5][6]
É usada no paisagismo pelo porte da forma incomum da copa, principalmente para a arborização de ruas estreitas. Também é uma planta pioneira indicada para reflorestamento de áreas de preservação permanente.[5]
As folhas tem uso medicinal, auxiliando no tratamento de úlceras. Como sugere seu nome científico, tem como principal uso o combate à sífilis, cujas partes utilizadas para os preparos são a casca e ramos jovens.[6]
Cybistax antisyphilitica ocorre nas regiões Norte nos estados Pará e Tocantins; Nordeste nos estados Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; centro-oeste; sudeste e sul nos biomas de Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal em vegetações do tipo Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila.[3] Também ocorre na Argentina, Bolívia, Colômbia e Equador.[4]
Ipê-verde (Cybistax antisyphilitica) é uma árvore nativa do Brasil, não endêmica.
Também é conhecida popularmente no Brasil pelos nomes: caroba-de-flor-verde, caroba-do-campo, carobinha verde, cinco-chagas, fava-de-aranha, ipê-de-flor-verde, ipê-mandioca, ipê-mirim, ipê-pardo, pau-de-mulato; no Peru: espeguilla, llangua, llangua colorado, orcco-huoranhuay, yangua, yangua caspi, yangua tinctoria; e no Paraguai pelo nome de taiiy hoby.
Cybistax antisyphilitica là một loài thực vật có hoa trong họ Chùm ớt. Loài này được (Mart.) Mart. mô tả khoa học đầu tiên năm 1843.[1]
Cybistax antisyphilitica là một loài thực vật có hoa trong họ Chùm ớt. Loài này được (Mart.) Mart. mô tả khoa học đầu tiên năm 1843.