O escaravelho-sagrado (Scarabaeus sacer) é um besouro da subfamília dos escarabeíneos, proveniente da região do Mediterrâneo.
Os escaravelhos, com inscrições gravadas na sua carapaça, ou objetos com forma de escaravelhos, constituíam amuletos muito populares no Antigo Egito. Na mitologia egípcia, o escaravelho sagrado estava relacionado com deus Khepri (chamado também de Kefri), responsável pelo movimento do sol, arrastando-o pelo horizonte; no crepúsculo, o sol (ou o deus Rá) morria, e ia para o outro mundo (representado pelo oeste); depois, o escaravelho renovava o sol no amanhecer.
Khefri muitas vezes é representado como um escaravelho, ou como um homem com cabeça de escaravelho. Da mesma forma, os escaravelhos-do-esterco, da família Scarabaeidae, ao fazerem bolas de excrementos de que se alimentam e onde depositam os seus ovos que darão origem a larvas que também aí se alimentarão e desenvolverão, eram vistos como um símbolo terreno do ciclo solar. Tornaram-se, assim, símbolos iconográficos e ideológicos incorporados na sociedade do Antigo Egipto.[1] A inscrição do nome do rei em escaravelhos, ao associar o carácter sagrado do cargo do faraó ao simbolismo sacro destes animais, foi determinante para o estabelecimento das listas destes reis já que, em alguns casos, constituem a única prova documental da sua existência[2].
A espécie tem ainda sido identificada por vários autores por outros nomes científicos como:
O escaravelho-sagrado (Scarabaeus sacer) é um besouro da subfamília dos escarabeíneos, proveniente da região do Mediterrâneo.
Os escaravelhos, com inscrições gravadas na sua carapaça, ou objetos com forma de escaravelhos, constituíam amuletos muito populares no Antigo Egito. Na mitologia egípcia, o escaravelho sagrado estava relacionado com deus Khepri (chamado também de Kefri), responsável pelo movimento do sol, arrastando-o pelo horizonte; no crepúsculo, o sol (ou o deus Rá) morria, e ia para o outro mundo (representado pelo oeste); depois, o escaravelho renovava o sol no amanhecer.
Khefri muitas vezes é representado como um escaravelho, ou como um homem com cabeça de escaravelho. Da mesma forma, os escaravelhos-do-esterco, da família Scarabaeidae, ao fazerem bolas de excrementos de que se alimentam e onde depositam os seus ovos que darão origem a larvas que também aí se alimentarão e desenvolverão, eram vistos como um símbolo terreno do ciclo solar. Tornaram-se, assim, símbolos iconográficos e ideológicos incorporados na sociedade do Antigo Egipto. A inscrição do nome do rei em escaravelhos, ao associar o carácter sagrado do cargo do faraó ao simbolismo sacro destes animais, foi determinante para o estabelecimento das listas destes reis já que, em alguns casos, constituem a única prova documental da sua existência.