dcsimg

Lanzennasen ( German )

provided by wikipedia DE

Die Lanzennasen (Phyllostominae) sind eine Fledermausgruppe, die systematisch als Unterfamilie der Blattnasen eingeordnet werden. Diese Gruppe umfasst rund 35 Arten in 16 Gattungen, die allesamt auf dem amerikanischen Kontinent leben.

Beschreibung

Namensgebendes Merkmal der Lanzennasen ist das große, oft schwert- oder lanzenförmige Nasenblatt, das besonders bei den Schwertnasen ausgeprägt ist. Die Ohren sind bei vielen Arten ebenfalls stark vergrößert, zusätzlich weisen sie oft Querrillen und einen spitzen Tragus (Ohrdeckel) auf. Diese Merkmale dienen alle dem Senden oder Empfangen von Ultraschalllauten, mit denen sie sich orientieren und ihre Beute finden. Der Schwanz ist meist lang und das Uropatagium (die Flugmembran zwischen den Beinen) vergrößert. Ihr Fell ist meist gräulich oder braun gefärbt, die Unterseite ist heller, manchmal sogar weißlich. Erhebliche Unterschiede gibt es in der Größe: Die Große Spießblattnase oder die Eigentliche Lanzennase zählen zu den größten Fledermäusen weltweit, sie erreichen eine Kopfrumpflänge von bis zu 14 Zentimetern und ein Gewicht von 150 bis 200 Gramm. Viele Arten sind hingegen klein, Tiere der Gattung Micronycteris oder die Langbeinfledermaus erreichen nur Kopfrumpflängen von vier bis sechs Zentimetern und ein Gewicht von oft nur vier bis zehn Gramm.

 src=
Kopf der Schwertnase (Lonchorhina aurita)

Verbreitung und Lebensweise

Lanzennasen leben in Amerika. Die meisten Arten sind dabei auf Mittel- und Südamerika beschränkt, lediglich die Großohrfledermäuse kommen auch im Süden der USA und auf den Großen Antillen vor. Diese Fledermäuse bewohnen eine Vielzahl von Lebensräumen, man findet sie sowohl in trockenen Wüstenregionen, in Grasländern wie auch im subtropischen und tropischen Regenwald. Sie sind wie die meisten Fledermäuse nachtaktiv, tagsüber schlafen sie – zum Teil in großen Gruppen – in Höhlen, hohlen Baumstämmen und menschengemachten Behausungen wie Bergwerken, Tunneln oder Gebäuden.

Lanzennasen sind in der Regel Allesfresser. Während die kleineren Arten sich vorwiegend von Insekten und Früchten ernähren, nehmen große Arten (wie die Große Spießblattnase oder die Fransenlippenfledermaus) zusätzlich auch Wirbeltiere zu sich, darunter andere Fledermäuse, Beutelratten, Nagetiere, Vögel, Echsen und Frösche.

Systematik

Die Lanzennasen werden in der traditionellen Systematik als Unterfamilie der Blattnasen (Phyllostomidae) eingeordnet, einer formenreichen Fledermausgruppe, zu der unter anderem auch die Vampirfledermäuse gehören. Diese Gruppe kann in folgende Gattungen eingeteilt werden:

Literatur

  • Ronald M. Nowak: Walker's Mammals of the World. Johns Hopkins University Press, 1999, ISBN 0801857899.

Weblinks

 src=
– Sammlung von Bildern, Videos und Audiodateien
 title=
license
cc-by-sa-3.0
copyright
Autoren und Herausgeber von Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia DE

Lanzennasen: Brief Summary ( German )

provided by wikipedia DE

Die Lanzennasen (Phyllostominae) sind eine Fledermausgruppe, die systematisch als Unterfamilie der Blattnasen eingeordnet werden. Diese Gruppe umfasst rund 35 Arten in 16 Gattungen, die allesamt auf dem amerikanischen Kontinent leben.

license
cc-by-sa-3.0
copyright
Autoren und Herausgeber von Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia DE

Phyllostominae

provided by wikipedia EN

Phyllostominae is a subfamily of bats that include big-eared, spear-nosed, sword-nosed bats and relatives.[1][2]

List of species

References

  1. ^ Simmons, Nancy B. (2005), "Chiroptera", in Wilson, Don E.; Reeder, DeeAnn M. (eds.), Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference (3rd ed), Baltimore: Johns Hopkins University Press, pp. 312–529, ISBN 978-0-8018-8221-0, retrieved 5 October 2009
  2. ^ "Phyllostominae". Animal Diversity Web. University of Michigan Museum of Zoology. Retrieved 22 October 2020.
license
cc-by-sa-3.0
copyright
Wikipedia authors and editors
original
visit source
partner site
wikipedia EN

Phyllostominae: Brief Summary

provided by wikipedia EN

Phyllostominae is a subfamily of bats that include big-eared, spear-nosed, sword-nosed bats and relatives.

license
cc-by-sa-3.0
copyright
Wikipedia authors and editors
original
visit source
partner site
wikipedia EN

Phyllostominae ( French )

provided by wikipedia FR

Phyllostominae est une sous-famille de chauves-souris.

Liste des genres

license
cc-by-sa-3.0
copyright
Auteurs et éditeurs de Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia FR

Phyllostominae: Brief Summary ( French )

provided by wikipedia FR

Phyllostominae est une sous-famille de chauves-souris.

license
cc-by-sa-3.0
copyright
Auteurs et éditeurs de Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia FR

Phyllostominae ( Portuguese )

provided by wikipedia PT

Phyllostominae é uma subfamília de morcegos da família Phyllostomidae. Possui 10 gêneros e 23 espécies[2][3]. Os membros dessa subfamília ocorrem desde o México até o norte da Argentina[3]. Estão ausentes da maioria das ilhas do Caribe, exceto Trinidad, apesar de Tonatia saurophila ter sido descrita com base em um fóssil da Jamaica. As espécies de Phyllostominae contém as espécies de filostomídeos mais adaptadas à carnivoria, mas muitas espécies também consomem néctar, pólen e frutos. Um dos membros da subfamília, Vampyrum spectrum, é o maior morcego das Américas e também o maior morcego não-Pteropodidae do mundo, podendo atingir 1 metro de envergadura[4].

Taxonomia e Evolução

Filogenias moleculares evidenciaram que a subfamília Phyllostominae, como tradicionalmente concebida, era um táxon polifilético.[2] Os gêneros Macrotus, Micronycteris, Lampronycteris, Lonchorhina, Trinycteris, Glyphonycteris e Neonycteris, tradicionalmente classificados em Phyllostominae hoje são classificados em outras subfamílias, deixando Phyllostominae stricto senso com apenas 10 gêneros: Macrophyllum, Trachops, Gardnerycteris, Lophostoma, Tonatia, Phylloderma, Phyllostomus, Chrotopterus, Mimon e Vampyrum. Phyllostominae é subdividida em três tribos: Macrophyllini, Phyllostomini e Vampyrini.

Os fósseis mais antigos da subfamília são do Mioceno médio (entre 16-12 milhões de anos) de La Venta, Colômbia. São representados na localidade os gêneros Notonycteris † e Tonatia (ou Lophostoma).

Classificação

Características morfológicas

As espécies de Phyllostominae possuem desde um tamanho pequeno (6–9 gramas, em Macrophyllum[5]) a grande em Vampyrum spectrum (126–190 gramas), a maior espécie de Phyllostomidae. Muitas espécies possuem molares dilambdodontes, ou seja, mantém a configuração em "W" primitiva em morcegos. A fórmula dentária das espécies dessa subfamília é:

2.1.2.3 1 − 2.1.2 − 3.3 {displaystyle { frac {2.1.2.3}{1-2.1.2-3.3}}} {displaystyle {	frac {2.1.2.3}{1-2.1.2-3.3}}}

A cauda geralmente é presente e atinge entre 1/3 à metade do uropatágio, que na maioria das espécies é bem desenvolvido. Em Vampyrum spectrum, a cauda é ausente, e Macrophyllum macrophyllum possui a cauda atingindo a extremidade posterior do uropatágio. A maioria das espécies possui orelhas relativamente grandes.

Ecologia

Estudos sugerem que os dois maiores morcegos da subfamília, Chrotopterus auritus e Vampyrum spectrum, sejam espécies monogâmicas.[6] A terceira maior espécie, Phyllostomus hastatus, forma haréns (várias fêmeas e um único macho) e grupos de "solteiros", contendo uma proporção maior de machos em relação a fêmeas.[7] Algumas espécies, como as do gênero Phyllostomus, possuem um dieta onívora, alimentando-se desde frutas até outros morcegos. Phyllostomus discolor é uma espécie altamente nectarívora e importante polinizador de algumas plantas[8]. Vertebrados são itens frequentes na dieta das espécies maiores, como Vampyrum spectrum, Chrotopterus auritus e Trachops cirrhosus, este último conhecido por predar sapos. Já foram registradas 25 espécies de aves na dieta de Tonatia bidens na Ilha do Cardoso, São Paulo e 18 espécies de aves na dieta de Vampyrum spectrum na Costa Rica.[4][9]

Os morcegos filostomíneos geralmente utilizam ocos de árvore, cavernas e paredões rochosos como abrigos naturais, mas algumas espécies, como Lophostoma silvicolum, podem se abrigar em cupinzeiros ativos[10], e Macrophyllum macrophyllum é frequentemente encontrado em construções humanas e canos de concreto próximos ou sobre cursos d'agua.[11]

Referências

  1. Simmons, N.B. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), eds. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 312–529. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
  2. a b Baker, Robert J.; Solari, Sergio; Cirranello, Andrea; Simmons, Nancy B. (1 de junho de 2016). «Higher Level Classification of Phyllostomid Bats with a Summary of DNA Synapomorphies». Acta Chiropterologica. 18 (1): 1–38. ISSN 1508-1109. doi:10.3161/15081109ACC2016.18.1.001
  3. a b Gardner, Alfred L. Mammals of South America, Volume 1 (em inglês). [S.l.: s.n.] doi:10.7208/chicago/9780226282428.001.0001
  4. a b «No. 184, Nov. 23, 1982 of Mammalian Species on JSTOR». www.jstor.org (em inglês). Consultado em 8 de maio de 2017
  5. Harrison, David L. (1 de janeiro de 1975). «Macrophyllum macrophyllum». Mammalian Species (62): 1–3. doi:10.2307/3503986
  6. Greenhall, Arthur M. (20 de maio de 1968). «Notes on the Behavior of the False Vampire Bat». Journal of Mammalogy. 49 (2): 337–340. ISSN 0022-2372. doi:10.2307/1378008
  7. McCracken, Gary F.; Bradbury, Jack W. (1 de fevereiro de 1981). «Social organization and kinship in the polygynous bat Phyllostomus hastatus». Behavioral Ecology and Sociobiology (em inglês). 8 (1): 11–34. ISSN 0340-5443. doi:10.1007/BF00302840
  8. Kwiecinski, Gary G. (1 de dezembro de 2006). «Phyllostomus discolor». Mammalian Species: 1–11. ISSN 0076-3519. doi:10.1644/801.1
  9. Martuscelli, Paulo (1 de agosto de 1995). «Avian predation by the Round-eared Bat (Tonatia bidens, Phyllostomidae) in the Brazilian Atlantic forest». Journal of Tropical Ecology. 11 (3): 461–464. ISSN 1469-7831. doi:10.1017/S0266467400008944
  10. Dechmann, Dina K. N.; Kerth, G. (1 de dezembro de 2008). «My home is your castle: roost making is sexually selected in the bat Lophostoma silvicolum». Journal of Mammalogy. 89 (6): 1379–1390. ISSN 0022-2372. doi:10.1644/08-MAMM-S-061.1
  11. Garbino, Guilherme Siniciato Terra (2 de dezembro de 2016). «Research on bats (Chiroptera) from the state of São Paulo, southeastern Brazil: annotated species list and bibliographic review». Arquivos de Zoologia (São Paulo) (em inglês). 47 (3): 43–128. ISSN 2176-7793. doi:10.11606/issn.2176-7793.v47i3p43-128
 title=
license
cc-by-sa-3.0
copyright
Autores e editores de Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia PT

Phyllostominae: Brief Summary ( Portuguese )

provided by wikipedia PT

Phyllostominae é uma subfamília de morcegos da família Phyllostomidae. Possui 10 gêneros e 23 espécies. Os membros dessa subfamília ocorrem desde o México até o norte da Argentina. Estão ausentes da maioria das ilhas do Caribe, exceto Trinidad, apesar de Tonatia saurophila ter sido descrita com base em um fóssil da Jamaica. As espécies de Phyllostominae contém as espécies de filostomídeos mais adaptadas à carnivoria, mas muitas espécies também consomem néctar, pólen e frutos. Um dos membros da subfamília, Vampyrum spectrum, é o maior morcego das Américas e também o maior morcego não-Pteropodidae do mundo, podendo atingir 1 metro de envergadura.

license
cc-by-sa-3.0
copyright
Autores e editores de Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia PT

창코박쥐아과 ( Korean )

provided by wikipedia 한국어 위키백과

창코박쥐아과(Phyllostominae)는 주걱박쥐과에 속하는 박쥐 아과의 하나이다.[1]

하위 속

계통 분류

다음은 2002년 주걱박쥐과의 계통 분류이다.[2]

주걱박쥐과    

창코박쥐아과

       

스테노데르마아과

   

짧은꼬리잎코박쥐아과

         

과일먹는박쥐아과

   

꽃박쥐아과

    긴혀박쥐아과

꿀박쥐족

   

긴혀박쥐족

           

흡혈박쥐아과

   

각주

  1. Simmons, Nancy B. (2005), 〈Chiroptera〉, Wilson, Don E.; Reeder, DeeAnn M., 《Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference (3rd ed)》, Baltimore: Johns Hopkins University Press, 312–529쪽, ISBN 978-0-8018-8221-0, 2012년 9월 27일에 원본 문서에서 보존된 문서, 2009년 10월 5일에 확인함
  2. K. E. Jones; A. Purvis; A. MacLarnon; O. R. Bininda-Emonds; N. B. Simmons (2002). “A phylogenetic supertree of the bats (Mammalia: Chiroptera)” (PDF). 《Biol Rev Camb Philos Soc》 77 (2): 223–259. doi:10.1017/S1464793101005899.
 title=
license
cc-by-sa-3.0
copyright
Wikipedia 작가 및 편집자