Pau-rosa (Aniba rosaeodora var amazonica Ducke sinónimo de Aniba duckei Kostermans) é uma planta da família Lauraceae, também conhecida por: pau-rosa-mulatinho, pau-rosa-itaúba e pau-rosa-imbaúba.
Apresenta diferenças morfológicas e na composição do óleo essencial em relação à espécie nativa da Guiana Francesa, Aniba roseaodora Ducke. Diferenças no aroma também são evidentes entre óleos oriundos de regiões distintas, como as verificadas entre o óleo brasileiro e o franco-guianense.
O primeiro registro de extração aconteceu em 1967. Desde então, estima-se que mais de 2 milhões desta árvore já tenham sido cortadas irregularmente, sem a correspondência de replantio.[1]
Pode atingir até 30 metros de altura e regenera lentamente.[2]
Destaca-se na produção de óleo essencial de aroma agradável, rico em linalol e muito utilizado na indústria de perfumaria. O óleo para fins comerciais é obtido a partir da destilação da madeira.[3]
É considerado uma das matérias-primas do perfume Chanel n° 5 e de vários perfumes europeus e americanos.[4]
Devido aos riscos de extinção, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) condiciona os extratores de óleo de pau-rosa a fazer a reposição de mudas segundo quantidade exportada, sendo 80 mudas para cada tambor de 180 kg de óleo exportado; e condiciona o corte de seus troncos, na Amazônia, a 50 cm do solo, para que haja rebroto. Entretanto, o Ibama calcula que, entre 2003 e 2008, as exportações do pau-rosa tenha sido cerca de 500% maiores que as permitidas.[4]
Outra tentativa preservacionista envolve a inclusão da árvore na lista de produtos controlados pela Convenção do Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora (Cites). As tentativas de preservação também têm relação com a ameaça às populações naturais do Pará e Amapá.[4]
Pau-rosa (Aniba rosaeodora var amazonica Ducke sinónimo de Aniba duckei Kostermans) é uma planta da família Lauraceae, também conhecida por: pau-rosa-mulatinho, pau-rosa-itaúba e pau-rosa-imbaúba.