Proceratophrys boiei (Wied-Neuwied 1824)

This species belongs to the P. boiei group (Lynch 1971; Prado and Pombal 2008). The body size is 40-62 mm SVL in males, 40-74 mm SVL in females. The head is broader than long and the body is stout with several warts. The snout is rounded in dorsal view. Upper eyelids have an extensive flap. Tympanum indistinct. Males with single internal vocal sac, vocal slits present. Symmetrical fold from tip of the eye horns to sacrum. Inner metatarsal tubercle very large. Hand with supernumerary tubercles. Throat grey. Dorsal surface covered with warts; belly and ventral surface with granulations (Cochran 1955; Prado and Pombal 2008). General dorsal color brown, with a series of bars under the eye (Heyer et al. 1990). The mean body mass is 9.53 g (Rocha et al. 2007). Izecksohn et al. (2005) provided a detailed description of the osteocranium of P. boiei and concluded that this species is very similar to P. appendiculata and P. melanopogon. The tadpole was described by Izecksohn et al. (1979). At stage 34 the body is elliptical and depressed. Eyes dorsolateral. Oral apparatus ventral, surrounded by a single row of marginal papillae; submarginal papillae present on both sides of oral disc. LTRF 2(2)/3(1). Nares elliptical. Spiracle tube sinistral, directed dorsoposteriorally. The body is light brown, with some dark blotches. The venter is scattered with golden blotches. The dorsal portion of the caudal musculature is scattered with dark brown blotches.The epithet of this species was given in honor of Mr. Boie, a traveler who first collected the specimens used in the description of the species. The northern population of Proceratophrys boiei, from northern Espírito Santo to Ceará, was given the name P. renalis; this species was formerly under the synonym of P. boiei (Prado and Pombal 2008).

P. boiei is distributed along eastern Brazil, associated with the Atlantic Rainforest and transition areas with Cerrado, from south of the state of Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná to south of Santa Catarina, up to 1,200 m a.s.l (Prado & Pombal, 2008). The species is more commonly found in the leaf litter inside woodlands (Haddad & Sazima, 1992; Zina et al., 2007; Serafim et al., 2008), near small, narrow permanent slow-flowing streams (Conte and Machado, 2005).

Its range is within many protected areas, like Parque Estadual Intervales, Estação Biológica de Boracéia, Serra do Japi, Reserva Biológica Augusto Ruschi, RPPN Serra do Caraça, Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional da Serra da Bocaina, PETAR, Parque Nacional de Itatiaia, Parque Nacional da Serra do Órgãos, Parque Estadual da Serra do Mar. It is a common species along its range.

Males of this species call at night from the ground (Conte and Machado 2005) or near small slow-flowing forest streams or swamps (Bertoluci and Rodrigues 2002; Conte and Rossa-Feres 2006). Sometimes it can be found calling in secondary growth forests (Heyer et al. 1990; Canelas and Bertoluci 2007). The calling season ranges from September to January, with a peak of abundance of calling males at the end of the rainy season (Bertoluci 1998). Most of the calling activity takes place in the beginning of the night (Pombal 1997). The advertisement call lacks harmonic structure; the call is given sporadically and span over 0.7-0.8 s (Heyer et al. 1990). The call can be heard on Haddad et al. (2005). The eggs can be laid in swamps (reproductive mode 1 of Haddad & Prado, 2005) or in streams (mode 2), and tadpoles are benthic (Izecksohn et al. 1979). Newly metamorphosed specimens can be found in February (Prado & Pombal 2008). P. boiei seems to be very common within its range, though not found very densely in the leaf litter (Giaretta et al. 1999; Rocha et al. 2007). The diet is composed basically of crickets, beetles, Blattodea, other leaf litter frogs, and spiders (Giaretta et al. 1998; Ribeiro et al. 2005). Giaretta et al. (1998) report an ontogenetic diet variation for the species.

It is used internationally as a pet.

Principalmente Mata Atlântica, desde o estado de Santa Catarina até o estado do Espírito Santo, atingindo áreas de transição para o Cerrado em São Paulo e Minas Gerais, Brasil, onde são encontrados em locais florestados. A distribuição da espécie é aparentemente limitada, ao norte, pela bacia do Rio Doce.

Diagnose Comprimento rostro-cloaca 39,8?61,9 mm nos machos e 40,0?74,3 mm nas fêmeas; apêndices palpebrais desenvolvidos, únicos; apêndice rostral ausente; focinho arredondado em vista dorsal, obtuso espatulado em vista lateral; frontoparietais totalmente côncavos em vista dorsal; cordões óculo-dorsais bem marcados, com tubérculos unidos formando linha contínua; região entre as cristas dos frontoparietais muito profunda; cristas ósseas dos frontoparietais muito arqueadas e exostosadas, mais separadas entre si em sua região posterior; nasais não se contatam, seu relevo irregular, com sulcos ou protuberâncias ósseas; nasais contatam sutilmente os frontoparietais; cristas cantais acentuadas; cristas dos ossos escamosais pouco exostosadas; comprimento relativo dos dedos IV < II < I < III; pele dorsal uniformemente rugosa, com tubérculos cônicos de tamanho variável; superfície ventral do corpo predominantemente creme-claro com pontos (raramente nenhum) e/ou manchas arredondadas ou vermiculares sem padrão regular.

Tanino, óleo essencial

Redescrição do lectótipo Cabeça pouco mais larga que longa; focinho arredondado em vista dorsal, obtuso espatulado em vista lateral; região entre as cristas dos frontoparietais muito profunda; cristas ósseas dos frontoparietais muito arqueadas e muito exostosadas, mais separadas entre si em sua região posterior; cristas dos ossos escamosais pouco exostosadas; narinas elípticas, levemente proeminentes, separadas entre si por distância equivalente a 57% do diâmetro do olho; distância olho-narina aproximadamente 20% do comprimento da cabeça; olhos laterais, ligeiramente dirigidos para frente; diâmetro do olho 28% do comprimento da cabeça; largura da pálpebra superior 1,8 vezes o diâmetro do olho; apêndice palpebral desenvolvido, único, largo na base e estreito em sua metade distal; cantos rostrais bem marcados, apresentando crista cantal acentuada; região loreal côncava; tímpano indistinto; dentes vomerianos em dois grupos situados entre e ligeiramente posteriores as coanas; língua mais comprida que larga, com entalhe posterior; cristas frontoparietais muito arqueadas; espaço entre as cristas frontoparietais muito escavado. Braços, antebraços e mãos moderadamente robustos; tubérculo metacarpal interno oval, com tamanho aproximadamente igual ao do tubérculo medial oval; tubérculo metacarpal externo elíptico e encurvado, menor que o interno e o medial; superfície palmar rugosa, com tubérculos supranumerários esparsos; dedos mais espessos na base, arredondados na extremidade, com fímbrias formadas por diminutos tubérculos; comprimento relativo dos dedos IV < II < I < III; membranas interdigitais ausentes. Tubérculos subarticulares simples, um nos dedos I e II, dois nos dedos III e IV; o do dedo I levemente côncavo superiormente, os do dedo III acuminados, os do dedo II e distal do dedo IV ovalados, o proximal do dedo IV arredondado. Pernas curtas, pouco robustas; comprimento da coxa pouco maior que o comprimento da tíbia; soma dos comprimentos da coxa e da tíbia 70% do comprimento rostro-cloaca; comprimento do pé 1,5 vezes o comprimento da coxa; tubérculo metatarsal interno alongado, saliente; tubérculo metatarsal externo arredondado, pequeno, seu tamanho pouco maior que o dos tubérculos supranumerários; superfície plantar rugosa, com tubérculos supranumerários esparsos; artelhos mais espessos na base, arredondados na extremidade, com fímbrias formadas por diminutos tubérculos; comprimento relativo dos artelhos I < II < V < III < IV; membranas interdigitais presentes apenas na base dos artelhos. Tubérculos subarticulares simples, um nos artelhos I e II, dois nos artelhos III e V, três no artelho IV; os dos artelhos I e II e proximais dos artelhos III e IV ovalados, os distais dos artelhos III e IV e o médio do artelho IV triangulares, os do artelho V arredondados, o distal vestigial. Superfície dorsal do corpo rugosa, com tubérculos cônicos de tamanho variável, distribuídos esparsamente; dois tubérculos mais proeminentes que os demais se destacam próximo ao canto da comissura bucal, o anterior aproximadamente o dobro do posterior; cordões óculo-dorsais desenvolvidos, contínuos, serrilhados; superfície dorsal dos membros rugosa, com tubérculos menores que os do dorso; superfície ventral homogeneamente rugosa, com tubérculos de tamanho variável. Colorido em conservante: Colorido esmaecido devido ao longo período de conservação. Dorso do corpo predominantemente castanho; cabeça com mancha marrom triangular situada entre as pálpebras superiores, à frente do cordão ocular; focinho predominantemente creme-claro, com duas manchas sobre a região dos pré-maxilares; região subocular castanha sem faixa evidente; superfície ventral do corpo creme-claro, com numerosas manchas vermiculares ou arredondadas esparsas, de cor castanha; região gular e superfície ventral dos membros castanhas; superfícies palmar e plantar castanhas com tubérculos maiores de cor creme-claro. Medidas (em mm): comprimento rostro-cloaca 53.1, comprimento da cabeça 24.8, largura da cabeça 26.7, distância do cordão ocular até o focinho 14.5, distância internasal 3.2, distância do olho até a narina 5.2, diâmetro do olho 7.0, largura da pálpebra superior 12.6, distância interorbital 5.8, comprimento da coxa 18.7, comprimento da tíbia 18.5, comprimento do pé 27.6, comprimento do antebraço e mão 26.7. Morfologia larval Girino no estágio 34 (Gosner, 1960) com corpo ovalado, algo deprimido, com focinho de contorno arredondado dado; olhos em posição dorsal, distando da extremidade do focinho cerca de 3,5 vezes o seu diâmetro; narinas amplas, reniformes, situadas em posição dorsal, distando entre si aproximadamente 1,5 vezes o diâmetro ocular e afastadas da extremidade do focinho por uma distancia equivalente a 2 vezes aquele diâmetro, espeiráculo lateral com sua abertura situada no meio do corpo e voltada para cima com inclinação de aproximadamente 45 graus. Tubo anal curto e largo, equivalendo-se essas dimensões; tubo e abertura anais localizados no lado direito. Cauda medindo aproximadamente 2/3 do comprimento total, com sua maior altura ao meio de seu comprimento e equivalente a altura do corpo, de onde decresce suavemente até a extremidade que é arredondada; nadadeira dorsal originada no inicio do terço posterior do corpo, com contorno curvo, atingindo em altura cerca de 1,5 vezes a altura da nadadeira ventral, que se apresenta retilínea em toda a sua extensáo. Boca relativamente pequena, circundada por uma franja dérmica amplamente interrompida na porçáo anterior, bilobada lateralmente e apresentando uma série de papilas marginais e umas poucas mais internas, dispersas; dentículos córneos em duas fileiras superiores, sendo a segunda interrompida, e três fileiras inferiores, sendo a primeira interrompida e a terceira algo menor que as demais; maxila e mandíbula serrilhadas. Coloração em vida: dorso com algumas manchas pequenas de cor castanha e outras prateadas, intercaladas por pontos esparsos também prateados. Ainda no dorso, destaca-se uma mancha escura e cada lado da origem da nadadeira dorsal. Aspecto geral de um colorido castanho claro levemente róseo, algo despigmentado na extremidade anterior. A íris se apresenta dourada com intenso vermiculado negro. Ventre com uma ornamentaçáo constituída por pequenas manchas prateadas, esparsas, ausentes na região gular. Cauda com um marmoreado formado por manchas castanhas e manchas e pontos rateados, sendo as manchas castanhas mais evidentes e compactas na parte musculosa. Em vista dorsal, a porção musculosa caudal exibe barras castanho escuras, em número médio de 6. A nadadeira ventral se apresenta com marmoreado menos intenso, tendo o terço anterior despigmentado. Em preservativo, desaparecem as manchas castanhas, adquiriram tonalidade mais escura. Comprimento total 31, comprimento do corpo 12, altura do corpo 6, largura do corpo 8, distância entre as orbitas 2, diâmetro do olho 1.

Oriente

LC. Least Concern.

Proceratophrys boiei (Wied)

MATERIAL.—USNM 241336 (one specimen dissected, stage 35, SVL 14.0 mm). Collected from a small stream near Teresópolis, Rio de Janeiro, Brazil, 18 January 1978.

REFERENE.—Izecksohn, Cruz, and Peixoto (1979) described and illustrated the external morphology and provided habitat data for this species.

GENERAL MATERIAL.—USNM 218232 (two specimens dissected, stages 36, 37; SVL 7.8, 10.3 mm, respectively; first specimen figured). Collected in extremely shallow, slowly running water in a boggy, grassy area near Chapeu de Sol, Minas Gerais, Brazil, 31 January 1980.

REFERENCE.—The Pseudopaludicola from this region cannot be identified to species with certainty. The larvae generally share features of other Pseudopaludicola (such as described and illustrated in Cei, 1980:412, fig. 175), namely: spiracle sinistral; anus median; mouthparts directed more ventrally than anteriorly; oral disc laterally indented, single row of marginal papillae interrupted anteriorly; denticle formula 2(2)/2(1); overall habitus somewhat fusiform in having low dorsal and ventral tail fins.

GENERAL

Proceratophrys boiei és una espècie de granota que viu al Brasil.

Es troba amenaçada d'extinció per la pèrdua del seu hàbitat natural.

Proceratophrys boiei, commonly known as Boie's frog, is a species of frog in the family Odontophrynidae. It is endemic to eastern and southeastern Brazil. This common frog is found in primary and secondary forest, on the forest edge, and in degraded areas near forest. This species is present in the illegal pet trade. Its habitat is subject to loss caused by agriculture, wood plantations, livestock grazing, clear-cutting, human settlement and tourism. The specific name boiei was given in honour of German zoologist Heinrich Boie or his brother Friedrich Boie.

Proceratophrys fryi es una especie de ránidos que viu al Brasil.

Está amenazada de extinción por la pérdida de hábitat natural.

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Proceratophrys boiei Proceratophrys generoko animalia da. Anfibioen barruko Odontophrynidae familian sailkatuta dago, Anura ordenan.

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Proceratophrys fryi Proceratophrys generoko animalia da. Anfibioen barruko Odontophrynidae familian sailkatuta dago, Anura ordenan.

Proceratophrys boiei est une espèce d'amphibiens de la famille des Odontophrynidae. Elle est endémique à l'est et au sud-est du Brésil. Cette grenouille commune se trouve dans la forêt primaire et secondaire, à la lisière de la forêt, et dans les zones dégradées près de la forêt. Cette espèce est présente dans le commerce illégal d'animaux de compagnie. Son habitat est sujet à des pertes causées par l'agriculture, les plantations de bois, le pâturage du bétail, les coupes à blanc, les établissements humains et le tourisme. Le nom spécifique de boiei a été donné en l'honneur du zoologiste allemand Heinrich Boie ou de son frère Friedrich Boie.

Proceratophrys boiei é uma espécie de anfíbio da família Odontophrynidae.

É endémica do Brasil.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude, rios intermitentes e florestas secundárias altamente degradadas.

Está ameaçada por perda de habitat.

Bokstavsgroda (Proceratophrys boiei) är en groddjursart som först beskrevs av Maximilian zu Wied-Neuwied 1824. Proceratophrys boiei ingår i släktet Proceratophrys och familjen Cycloramphidae. IUCN kategoriserar arten globalt som livskraftig. Inga underarter finns listade i Catalogue of Life.

Bokstavsgrodan är 15–20 centimeter lång och förekommer i mellersta och tropiska Brasilien.

Proceratophrys boiei là một loài ếch thuộc họ Leptodactylidae. Đây là loài đặc hữu của Brasil. Môi trường sống tự nhiên của chúng là rừng ẩm vùng đất thấp nhiệt đới hoặc cận nhiệt đới, vùng núi ẩm nhiệt đới hoặc cận nhiệt đới, sông có nước theo mùa, và rừng trước đây suy thoái nghiêm trọng. Chúng hiện đang bị đe dọa vì mất môi trường sống.