Macrovipera é um género de víboras venenosas que habitam os semidesertos e estepes do Norte de África, Próximo Oriente, Médio Oriente, e o arquipélago de Milos no Mar Egeu.[1] Estas serpentes são responsáveis por várias mordeduras de serpentes na África e Ásia Ocidental todos os anos. Têm reputação de ter mau temperamento e podem injectar muito veneno, razão pela qual devem ser consideradas como muito perigosas.[2] Actualmente são reconhecidas quatro espécies neste género.[3]
Exceptuando o caso de M. schweizeri, estas serpentes podem todas exceder 1.5 m de comprimento total.[2]
A cabeça é larga e achatada, e distinta do pescoço. O dorso é coberto por pequenas e irregulares escamas enquilhadas. As escamas supra-oculares são também fragmentadas ou parcialmente divididas. Parece existir grande variação nas diferentes características das escamas.[2]
As espécies deste género são encontradas em Marrocos, Argélia e Tunísia no Norte de África, para leste até ao Paquistão, Caxemira e Índia, para norte até ao arquipélago de Milos no Mar Egeu (Grécia), Arménia e Daguestão (Rússia). Para sul, existe apenas um antigo registo do Iémen.[2]
Os mebros deste género estão adaptados a habitats áridos e secos.[2]
Todas as espécies são ovíparas.[2]
*)Sem incluir a espécie nominativa.
T) espécie-tipo.
O género Macrovipera foi criado por Francis Albert Theodor Reuss (1927), especificamente para acomodar M. lebetina (a espécie-tipo). As três espécies actualmente reconhecidas foram, a dada altura, todas consideradas como subespécies de M. lebetina. É agora provável que certas subespécies de M. lebetina sejam também elevadas ao estatuto de espécies válidas num futuro não muito distante.[2]
Várias espécies deste género (e igualmente de Vipera) foram propostas para ser incluídas no género Daboia, em particular M. lebetina (Obst 1983) bem como M. mauritanica e M. deserti (Lenk et al. (2001).[4]
Macrovipera é um género de víboras venenosas que habitam os semidesertos e estepes do Norte de África, Próximo Oriente, Médio Oriente, e o arquipélago de Milos no Mar Egeu. Estas serpentes são responsáveis por várias mordeduras de serpentes na África e Ásia Ocidental todos os anos. Têm reputação de ter mau temperamento e podem injectar muito veneno, razão pela qual devem ser consideradas como muito perigosas. Actualmente são reconhecidas quatro espécies neste género.