Anu-branco (nome científico: Guira guira) é uma espécie de ave da família dos cuculídeos que ocorre na América do Sul. É a única espécie do gênero Guira.
"Anu" e "anum" derivam do termo tupi a'nu.[2] "Guirá-acangatara" vem do tupi wi'rá akãnga'tara, que significa "ave de cocar".[3] "Quiriru" vem do tupi kiri'ru.[4]
Em língua portuguesa, também é popularmente chamado de rabo-de-palha, alma-de-gato (a Piaya cayana também é chamada assim), anu-do-campo, anum-do-campo, pelincho, guirá-acangatara, piló, piriguá e piririta.[5]
O anu possui uma plumagem predominantemente creme, com uma grande faixa preta no rabo e um topete encrespado alaranjado.
O anu-branco se alimenta de grandes artrópodes, pererecas, lagartos, pequenos pássaros e pequenos mamíferos como camundongos. Em épocas de escassez de artrópodes, alimenta-se de frutas, bagas, coquinhos e sementes de forma alternativa.[6] Alimenta-se também de insetos, como as cigarras que apanham em pleno voo.
O ninho é construído em forquilhas de árvores a cinco metros do solo. Põe de quatro a sete ovos de cor verde-marinho com uma camada calcária de alto relevo. O ovo tem de dezessete a 25 por cento do peso da fêmea. Fazem ninhos individuais ou coletivos, neste último, sendo encontrados até vinte ovos. Os filhotes abandonam o ninho antes de voar e são alimentados por algumas semanas mais.
Estes hábitos reprodutivos são semelhantes aos do anu-preto.
Anda muito no solo, em bandos de seis a doze indivíduos, ao lado de outras aves, como sabiá-do-campo, anu-preto e pica-pau-do-campo.
Anu-branco (nome científico: Guira guira) é uma espécie de ave da família dos cuculídeos que ocorre na América do Sul. É a única espécie do gênero Guira.