Mercenaria mercenaria é uma espécie comestível de amêijoa nativa da América do Norte,[1] estendendo-se a sua presença desde a Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, até à Península do Iucatão, no México. Em português, esta amêijoa é designada por amêijoa-mercenária[2] ou clame-redonda.[3][4][5]
São particularmente comuns no Cabo Cod e na Nova Jérsia. São também comuns em Rhode Island, sendo consideradas o marisco oficial desse estado.[6][7]
Nos mercados de peixe dos Estados Unidos, existem diversos nomes para esta espécie de amêijoas, dependentes do tamanho dos espécimes. As mais pequenas recebem o nome de countnecks. As seguintes, por ordem crescente de tamanho, recebem o nome de littlenecks, topnecks, cherrystones e, as maiores, quahogs ou chowder clams. Esta espécie era valorizada pelo índios da Nova Inglaterra, que usavam as suas conchas para fazer colares.
A espécie foi transportada para a costa do Pacífico da América do Norte e para a Grã-Bretanha, onde também é criada em viveiros. Reproduz-se de forma sexuada, através da libertação de gâmetas por machos e fêmeas na água.[8][9]
Nas zonas costeiras da Nova Inglaterra, de Nova Iorque e da Nova Jérsia, existem restaurantes especializados em servir estas amêijoas cruas, apresentado-as abertas apenas com a concha inferior, acompanhadas por um molho de rábano-picante e por limão. Estes restaurantes são conhecidos como raw bars ("bares de crus").[10][9][11][12]
Estima-se que a cada 5.000 amêijoas se consiga encontrar uma raríssima Pérola Quahog.[13]
Mercenaria mercenaria é uma espécie comestível de amêijoa nativa da América do Norte, estendendo-se a sua presença desde a Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, até à Península do Iucatão, no México. Em português, esta amêijoa é designada por amêijoa-mercenária ou clame-redonda.