Memphis é um gênero de insetos, proposto por Jakob Hübner em 1819; contendo borboletas neotropicais da família Nymphalidae e subfamília Charaxinae e sendo o maior gênero dentro da tribo Anaeini, com diversas espécies[3] distribuídas do México à Argentina (incluindo a região do Caribe).[2] São caracterizadas por ter um voo muito rápido e forte; se alimentando de substâncias em umidade nas folhas e solo ou podendo ser vistas sobre fezes, carniça e sugando fermentação em frutos caídos; em florestas tropicais e subtropicais úmidas ou outros habitats semi-sombreados, onde tendem a permanecer estáveis na folhagem do dossel florestal.[5] Apresentam, vistos por cima, cores como marrom, amarelo[6], laranja[7], ou rosa[8], sendo mais frequentes os diversos tons em azul, violeta e negro-acastanhado.[4][9][10] Fêmeas[11] podem possuir colorações alares diferenciadas das dos machos.[12] Por baixo, estas borboletas possuem tons marrons ou cinzentos e têm uma semelhança muito forte com as folhas mortas, casca de árvores ou pedregulhos[5][9][13], sendo conhecidas, em língua portuguesa, por finge-folha. Em Memphis anna, encontrada no Brasil amazônico[4], esta padronagem chega a imitar detritos sobre a folha decomposta.[14]
Ilustração de 1906, retirada da obra The Macrolepidoptera of the world; a systematic description of the hitherto known Macrolepidoptera, de Adalbert Seitz, com borboletas do gênero Memphis, outrora um subgênero de Anaea.[1]
Vista inferior de M. appias, se alimentando de substâncias mineralizadas do solo.
Informações retiradas da página Butterflies of America; exceto quando indicado.[3]
(*) espécies encontradas no território brasileiro, de acordo com o livro Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, de Haroldo Palo Jr.[4]
Memphis é um gênero de insetos, proposto por Jakob Hübner em 1819; contendo borboletas neotropicais da família Nymphalidae e subfamília Charaxinae e sendo o maior gênero dentro da tribo Anaeini, com diversas espécies distribuídas do México à Argentina (incluindo a região do Caribe). São caracterizadas por ter um voo muito rápido e forte; se alimentando de substâncias em umidade nas folhas e solo ou podendo ser vistas sobre fezes, carniça e sugando fermentação em frutos caídos; em florestas tropicais e subtropicais úmidas ou outros habitats semi-sombreados, onde tendem a permanecer estáveis na folhagem do dossel florestal. Apresentam, vistos por cima, cores como marrom, amarelo, laranja, ou rosa, sendo mais frequentes os diversos tons em azul, violeta e negro-acastanhado. Fêmeas podem possuir colorações alares diferenciadas das dos machos. Por baixo, estas borboletas possuem tons marrons ou cinzentos e têm uma semelhança muito forte com as folhas mortas, casca de árvores ou pedregulhos, sendo conhecidas, em língua portuguesa, por finge-folha. Em Memphis anna, encontrada no Brasil amazônico, esta padronagem chega a imitar detritos sobre a folha decomposta.
Ilustração de 1906, retirada da obra The Macrolepidoptera of the world; a systematic description of the hitherto known Macrolepidoptera, de Adalbert Seitz, com borboletas do gênero Memphis, outrora um subgênero de Anaea.
Vista superior de borboleta do gênero Memphis, o maior da tribo Anaeini de espécies neotropicais.
Vista inferior de borboleta do gênero Memphis.
Vista inferior de M. appias, se alimentando de substâncias mineralizadas do solo.