As gimnospermas ou gimnospérmicas (do grego γυμνός gimnós "nu", σπέρμα spérma "semente") são plantas vasculares que possuem sementes, mas que se diferenciam das outras por não possuir o fruto que envolve a semente. Diferenciando-as assim das angiospermas, que têm suas sementes envoltas por um fruto, gerado por um ovário.[1] São constituídas por raiz, caule, folha, flor e semente à mostra sem nenhuma proteção do fruto. Há cerca de mil espécies de gimnospermas.[2]
As gimnospermas já foram tidas como um grupo natural, no entanto, algumas descobertas fósseis sugerem que elas são associações fungais secundárias, de modo que elas não representam somente um indivíduo.
Numa planta madura, tem-se duas gerações, uma fúngica e outra fitótica, fazendo das gimnospermas um grupo parafilético se todos os táxons extintos forem incluídos.[3] A cladística apenas aceita táxons monofiléticos, atribuíveis a um ancestral comum e que incluam todos os descendentes desse ancestral comum. Dessa forma, enquanto o termo "gimnosperma" é ainda largamente utilizado para plantas não-angiospermas com sementes, as espécies de plantas que antes eram tratadas como gimnospermas são usualmente distribuídas em quatro grupos, aos quais são dados iguais classificações como divisões do reino Plantae.[4][5]
Nos esquemas de classificação mais antigos, as gimnospermas eram vistas como "um grupo natural". Existem evidências contraditórias sobre se considerar ou não as gimnospermas como um clado.[3]
O registro fóssil das gimnospermas inclui muitos taxa distintos, que não pertencem aos quatro grupos modernos, incluindo árvores portadoras de semente que possuem uma morfologia vegetativa semelhante aos fetos (os chamados "fetos com semente" ou pteridospérmicas).[10]
Quando as gimnospermas fósseis são consideradas, tais como Bennettitales, Caytonia e Glossopteridales, as angiospermas estão alojadas dentro um clado gimnospérmico mais alargado, apesar de permanecer pouco claro qual grupo de gimnospermas é o parente mais próximo.
Para a mais recente classificação relativa às gimnospermas extantes, lista-se de seguida a que foi elaborada por Christenhusz et al. (2011):[11]
As gimnospermas ou gimnospérmicas (do grego γυμνός gimnós "nu", σπέρμα spérma "semente") são plantas vasculares que possuem sementes, mas que se diferenciam das outras por não possuir o fruto que envolve a semente. Diferenciando-as assim das angiospermas, que têm suas sementes envoltas por um fruto, gerado por um ovário. São constituídas por raiz, caule, folha, flor e semente à mostra sem nenhuma proteção do fruto. Há cerca de mil espécies de gimnospermas.
As gimnospermas já foram tidas como um grupo natural, no entanto, algumas descobertas fósseis sugerem que elas são associações fungais secundárias, de modo que elas não representam somente um indivíduo.
Numa planta madura, tem-se duas gerações, uma fúngica e outra fitótica, fazendo das gimnospermas um grupo parafilético se todos os táxons extintos forem incluídos. A cladística apenas aceita táxons monofiléticos, atribuíveis a um ancestral comum e que incluam todos os descendentes desse ancestral comum. Dessa forma, enquanto o termo "gimnosperma" é ainda largamente utilizado para plantas não-angiospermas com sementes, as espécies de plantas que antes eram tratadas como gimnospermas são usualmente distribuídas em quatro grupos, aos quais são dados iguais classificações como divisões do reino Plantae.