A tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) é um peixe africano da família Cichlidae, conhecido pelos antigos egípcios já em 2000 a.C. Alimenta-se de plâncton (fitoplancton e zooplancton), mas aceita bem ração artificial.
É um peixe de origem africana em que os primeiros exemplares trazidos para o Brasil chegaram no ano de 1971, e se adaptaram muito bem ao nosso clima tropical, pois esta espécie desenvolve-se bem em águas quentes com temperaturas entre 26°C e 28°C, e como a temperatura está relacionada com o crescimento e a reprodução das Tilápias o Brasil tornou-se um verdadeiro “paraíso” para elas, o que acaba ameaçando seriamente as espécies nativas.[1]
Foi introduzida no Brasil em 1971 juntamente com Sarotherodon hornorum ou tilápia-de-zanzibar. Anteriormente, em 1952, outra espécie de tilápia foi introduzida, a Tilápia-do-Congo (Tilapia rendalli) de habito alimentar herbívoro, que não se mostrou atraente a piscicultura, acabou virando praga em algumas áreas, e esta sendo substituída pela tilápia-do-nilo que apresenta melhores resultados. Atualmente tem sido amplamente cultivada em tanques [2].
A incubação dos ovos é na boca, diferindo da Tilapia redalli que a faz em ninhos, sendo este o principal aspecto de separação dos gêneros Tilapia e Sarotherodon
A criação monossexo ou cultivo monossexo é empregado para o controle da reprodução e, também, aproveitar o maior crescimento dos machos de tilápia, ou, no caso de trutas, as fêmeas é que apresentam melhor crescimento.
Monossexo por seleção de machos
A forma, de menor emprego de tecnologia, para se criar somente machos (monossexo) é a seleção sexual (as fêmeas na papila genital apresentam, uretra, ouviduto e ânus e os machos somente uretra e ânus), porém é muito trabalhosa, é necessario verificar cada peixe, e apresenta muitos erros.
Monossexo por cruzamento
O cruzamento destas duas espécies, usando-se machos de Sarotherodon hornorum com fêmeas de Sarotherodon niloticus, apresenta somente machos, e é uma dos motivos do porque as duas espécies foram importadas juntas.
Monossexo por reversão de fêmeas em machos
É a reversão sexual de alevinos fêmeas em machos, usando hormônio 17-alfa-metil testosterona [1], que é a mais empregada.
(Sarotherodon niloticus) = (Tilapia nilotica) = (Oreochromis niloticus)
Primeiramente a tilápia-do-Nilo foi classificada no gênero Tilapia sendo posteriormente inserida ao gênero Oreochromis, pois os ovos são incubados na boca da fêmea, e o primeiro ficou para as espécies que não incubam os ovos na boca (gênero caracterizado por fazer ninhos). Alguns autores classificam o gênero Sarotherodon como não consistente, sendo considerado como um grupo não distinto a Oreochromis [3][4].
A tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) é um peixe africano da família Cichlidae, conhecido pelos antigos egípcios já em 2000 a.C. Alimenta-se de plâncton (fitoplancton e zooplancton), mas aceita bem ração artificial.
É um peixe de origem africana em que os primeiros exemplares trazidos para o Brasil chegaram no ano de 1971, e se adaptaram muito bem ao nosso clima tropical, pois esta espécie desenvolve-se bem em águas quentes com temperaturas entre 26°C e 28°C, e como a temperatura está relacionada com o crescimento e a reprodução das Tilápias o Brasil tornou-se um verdadeiro “paraíso” para elas, o que acaba ameaçando seriamente as espécies nativas.