Anomalocardia flexuosa is a species of bivalves belonging to the family Veneridae.[1]
The species is found in the Americas and Malesia.[1] Anomalocardia flexuosa lives in shallow water with low waves, in areas with normal to slightly salty water. They can be found in the Caribbean and southern Brazil, but their fossils have been found as far south as Argentina.[2]
Anomalocardia flexuosa is a species of bivalves belonging to the family Veneridae.
The species is found in the Americas and Malesia. Anomalocardia flexuosa lives in shallow water with low waves, in areas with normal to slightly salty water. They can be found in the Caribbean and southern Brazil, but their fossils have been found as far south as Argentina.
Anomalocardia flexuosa is een tweekleppigensoort uit de familie van de Veneridae.[1] De wetenschappelijke naam van de soort is voor het eerst geldig gepubliceerd in 1767 door Linnaeus.
Bronnen, noten en/of referentiesAnomalocardia flexuosa (durante o século XX, e até o início do século XXI, cientificamente denominada Anomalocardia brasiliana;[4][5][6][7][8][9][10] nomeada, em inglês, West Indian pointed Venus;[4][11] em português, no Brasil, cernambi[2] – Segundo o Dicionário Aurélio, nome dado especialmente para esta espécie;[1] ainda citando Amarilladesma mactroides[12] e Erodona mactroides,[13] sob tal nome,[1] com o Dicionário Houaiss mudando sua grafia para sernambi (ou sarnambi) e acrescentando, também, Tivela mactroides,[14] Eucallista purpurata,[15] Phacoides pectinatus[16][17] e Donax hanleyanus[18][19] – , cernambitinga,[1] sernambitinga[16] ou sarnambitinga,[20] berbigão[5][6][7][9][10][20][21] – Sobre o qual Rodolpho von Ihering afirma que, "em Portugal dão este nome à concha que aqui mencionamos sob mija-mija" (Dallocardia muricata);[8] que é da mesma família[22] e diferente espécie (Cerastoderma edule)[20] e que, segundo Eurico Santos, "propagou-se e por confusão estendeu-se a outros",[7] como a Tivela mactroides[14][23] – , bergão, burdigão,[20] papa-fumo,[1][5][6][20] bebe-fumo,[20] sarro-de-pito,[5] sarro-de-peito – Provavelmente um erro da grafia anterior[5][8] – , fumo-de-rolo, fuminho, chumbinho, conchinha, maçunim, marisco-pedra, marisquinho, pimentinha, samanguaiá, samanguiá, samongoiá, simanguaiá, simongoiá, simongóia, sapinhoá,[20] pedrinha, vôngoli, ou vôngole; um italianismo)[5][20] ou ainda liliu (em algumas localidades do litoral nordestino do Brasil) é uma espécie de molusco Bivalvia, marinha e litorânea, da família Veneridae e gênero Anomalocardia, considerada a sua espécie-tipo;[24] classificada por Carolus Linnaeus e denominada Venus flexuosa, em 1767, na sua obra Systema Naturae.[3] Habita as costas do oeste do Atlântico, do golfo do México e mar do Caribe até a região sul do Brasil e o Uruguai;[6][25][26] com indício de sua presença em Madagáscar, na África Oriental;[25] enterrando-se, geralmente em pequena profundidade, de 1.5 até 5 metros, no substrato arenoso-lodoso de águas rasas e próximas da zona entremarés das praias bem abrigadas, incluindo principalmente os ambientes de água salobra, próximos a estuários, como os mangues.[4][5][6][8][10][11][20][27] É usada para a alimentação humana,[1][6][9][20][28] para a produção de cal e na pavimentação de estradas, no Brasil,[6][9] sendo explorada comercialmente;[5] podendo ser encontrada em sambaquis, do Espírito Santo até Santa Catarina.[9] É uma espécie comum,[4] em 2018 sendo colocada no Livro Vermelho do ICMBio; considerada uma espécie pouco preocupante (LC), com a conclusão desta avaliação feita em 2012.[23]
Anomalocardia flexuosa possui concha trigonal e inflada, de brilho vítreo ou opaca, com a região de seus umbos, subcentrais e curvos, arredondada; de valvas espessas, bem abauladas e similares; com superfície fortemente ondulada, por vezes cortada por finas linhas radiais e visíveis; com coloração variando do branco ou branco-amarelado ao alaranjado ou castanho-avermelhado;[1][5][6][9] por vezes com áreas sujas[28] ou ornamentação de linhas curtas e densas em zigue-zague;[8] podendo atingir tamanhos de aproximadamente 3.5 centímetros de comprimento,[5][6][11] quando bem desenvolvida. Perióstraco brilhante.[9] O interior das valvas é branco, porcelanoso, com a borda serrilhada e, muitas vezes, manchas acinzentadas.[5][10][27]
Um espécime de A. flexuosa expõe o seu relevo reticular e quase imperceptível, se comparado ao de outras espécies; coletado na praia de Atalaia Velha, Sergipe, região nordeste do Brasil, sem o animal.
A etimologia do epíteto específico flexuosa significa "curvado, com muitas curvas, cheio de curvas, sinuoso ou tortuoso".[29] Já a denominação de seu gênero, Anomalocardia, significa coração anômalo, com "cardia" sendo derivado de cardium.[30]
O guia Conchas de Moluscos Marinhos do Paraná afirma que esta espécie é predada por caramujos, ou búzios, como Pugilina tupiniquim; antes denominada Pugilina morio; peixes e siris.[10][31]
Anomalocardia flexuosa (durante o século XX, e até o início do século XXI, cientificamente denominada Anomalocardia brasiliana; nomeada, em inglês, West Indian pointed Venus; em português, no Brasil, cernambi – Segundo o Dicionário Aurélio, nome dado especialmente para esta espécie; ainda citando Amarilladesma mactroides e Erodona mactroides, sob tal nome, com o Dicionário Houaiss mudando sua grafia para sernambi (ou sarnambi) e acrescentando, também, Tivela mactroides, Eucallista purpurata, Phacoides pectinatus e Donax hanleyanus – , cernambitinga, sernambitinga ou sarnambitinga, berbigão – Sobre o qual Rodolpho von Ihering afirma que, "em Portugal dão este nome à concha que aqui mencionamos sob mija-mija" (Dallocardia muricata); que é da mesma família e diferente espécie (Cerastoderma edule) e que, segundo Eurico Santos, "propagou-se e por confusão estendeu-se a outros", como a Tivela mactroides – , bergão, burdigão, papa-fumo, bebe-fumo, sarro-de-pito, sarro-de-peito – Provavelmente um erro da grafia anterior – , fumo-de-rolo, fuminho, chumbinho, conchinha, maçunim, marisco-pedra, marisquinho, pimentinha, samanguaiá, samanguiá, samongoiá, simanguaiá, simongoiá, simongóia, sapinhoá, pedrinha, vôngoli, ou vôngole; um italianismo) ou ainda liliu (em algumas localidades do litoral nordestino do Brasil) é uma espécie de molusco Bivalvia, marinha e litorânea, da família Veneridae e gênero Anomalocardia, considerada a sua espécie-tipo; classificada por Carolus Linnaeus e denominada Venus flexuosa, em 1767, na sua obra Systema Naturae. Habita as costas do oeste do Atlântico, do golfo do México e mar do Caribe até a região sul do Brasil e o Uruguai; com indício de sua presença em Madagáscar, na África Oriental; enterrando-se, geralmente em pequena profundidade, de 1.5 até 5 metros, no substrato arenoso-lodoso de águas rasas e próximas da zona entremarés das praias bem abrigadas, incluindo principalmente os ambientes de água salobra, próximos a estuários, como os mangues. É usada para a alimentação humana, para a produção de cal e na pavimentação de estradas, no Brasil, sendo explorada comercialmente; podendo ser encontrada em sambaquis, do Espírito Santo até Santa Catarina. É uma espécie comum, em 2018 sendo colocada no Livro Vermelho do ICMBio; considerada uma espécie pouco preocupante (LC), com a conclusão desta avaliação feita em 2012.