Eburna lienardii (nomeada, em inglês, Lienardo's ancilla; cientificamente denominada Ancilla lienardii durante o século XX)[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho do oeste do oceano Atlântico, classificada por Bernardi, em 1859; pertencente à família Ancillariidae[1] - no passado, pertencente aos olivídeos[2], na subfamília Ancillinae Cossmann, 1899[4] - e descrita originalmente como Ancillaria lienardii.[1]
Eburna lienardii possui concha ovalado-alongada, de calcário grosso e altamente brilhante, em sua superfície de coloração amarelo-escura, alaranjada ou salmão, com quase 5 centímetros de comprimento, quando bem desenvolvida; com espiral moderadamente alta, sutura (junção das voltas, em sua espiral) pouco destacada e um canal sifonal curto. Seu lábio externo é fino e arredondado, columela sinuosa, próxima a um grande e profundo umbílico; também possui um calo proeminente acima da abertura. Abertura, área columelar e sulco espiral na base de sua volta corporal, de coloração branca.[2][3][4][5][6][7]
Vive em bentos arenosos e de algas calcárias da zona nerítica, de 6 a 65 (RIOS, Op. cit., cita de 15 até os 40) metros de profundidade.[4][8] Os animais da família Ancillariidae são predadores e detritívoros.[9]
Esta espécie é distribuída na região norte e região nordeste do Brasil.[4] Também descrita para a Colômbia e Aruba.[7]
A região norte e região nordeste do Brasil (imagem) são o habitat da espécie E. lienardii.[4]
Eburna lienardii (nomeada, em inglês, Lienardo's ancilla; cientificamente denominada Ancilla lienardii durante o século XX) é uma espécie de molusco gastrópode marinho do oeste do oceano Atlântico, classificada por Bernardi, em 1859; pertencente à família Ancillariidae - no passado, pertencente aos olivídeos, na subfamília Ancillinae Cossmann, 1899 - e descrita originalmente como Ancillaria lienardii.