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Dyssochroma viridiflora ( portugais )

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A espécie arbustiva[1] é endêmica do Brasil, ocorrendo nas regiões Nordeste (Ceará, Pernambuco, Bahia) e Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro). É hemi-epífita, ou seja, geralmente encontra-se em relação de inquilinismo, vivendo sobre outras espécies, utilizando-se delas apenas de apoio e sem delas retirar nutrientes.

Pode ser encontrada na margem de rios e no interior das florestas.

Características Morfológicas[2]

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Tronco de Itapu com explícita relação de Inquilinismo com o outra espécime vegetal

“Possui ramos flexuosos, esfoliantes, nodosos, cicatrizes foliares evidentes. Folhas isoladas, inteiras; lâminas até 14 × 4,6 cm, cartáceas, lanceoladas a levemente obovadas, ápice atenuado, base aguda, camptódromas, nervuras secundárias com espaçamento irregular, domáceas pilíferas na região das nervuras. Flores isoladas ou 2–3 em racemo com raque reduzida, pêndulas; pedicelo ca. 1 cm compr.; cálice campanulado, profundamente partido; corola ca. 4 cm compr., verdeclaro, infundibuliforme a hipocraterimorfa, lacínias lanceoladas, enroladas após a antese; anteras exsertas, lineares, ca. 1,8 cm × 2 mm, filetes concrescidos na região basal do tubo corolíneo, ca. 7 cm compr.; ovário alvacento, ca. 1 cm × 4 mm, com disco nectarífero anelar; estilete quase do mesmo tamanho dos estames; região estigmática apical. Baga ca. 4 cm compr., oblongo-apiculadas, lacínias do cálice patente - estreladas na frutificação, ca. 400 sementes.”[3]

Usos

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Galhos e folhas da espécie Dyssochroma viridiflora

Para quem está pensando em preservar a flora e o Bioma da Mata Atlântica a Itapu é uma excelente escolha[4], pois além de ser uma espécie incomum e raramente inserida em projetos de urbanização é também fonte de alimento a morcegos frugívoros, que se utilizam de seus frutos para alimentação e, consequentemente, espalham as sementes dessas ao fim do seu processo de digestão.

Referências

  1. «Dyssochroma viridiflora (Sims) Miers». www.gbif.org. Consultado em 22 de julho de 2020
  2. Cruz-Barros, Maria Amélia Vitorino da; Silva, Elaine Lima; Gasparino, Eduardo Custódio; Souza, Ligia Novac; Oliveira, Anedi Costa de (dezembro de 2011). «Flora Polínica da Reserva do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (São Paulo, Brasil): Família: 136-Solanaceae». Hoehnea. 38 (4): 661–686. ISSN 2236-8906. doi:10.1590/S2236-89062011000400008
  3. «Solanaceae na Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, Rio de Janeiro - Brasil» (PDF). Scielo. 2005. Consultado em 21 de julho de 2020
  4. Carvalho, Luis Alfredo Vidal de; Cerceau, Ricardo; Cerceau, Renato. «Saúde Suplementar Estado do Espírito Santo Regional de Saúde Vitória». doi:10.17655/9788567211541
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Dyssochroma viridiflora: Brief Summary ( portugais )

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A espécie arbustiva é endêmica do Brasil, ocorrendo nas regiões Nordeste (Ceará, Pernambuco, Bahia) e Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro). É hemi-epífita, ou seja, geralmente encontra-se em relação de inquilinismo, vivendo sobre outras espécies, utilizando-se delas apenas de apoio e sem delas retirar nutrientes.

Pode ser encontrada na margem de rios e no interior das florestas.

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