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Doninha-de-patas-pretas ( Portuguese )

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A doninha-de-patas-pretas[2] (Mustela nigripes), também conhecida como toirão-americano[3] ou furão-do-pé-preto,[4] é uma espécie de mustelídeo nativa do centro de América do Norte. Está listada como em perigo pela IUCN por ocorrer em populações restritas e diminutas. Descoberta pela primeira vez por Audubon e Bachman em 1851, a espécie entrou em declíneo populacional ao longo do século XX em resultado da diminuição drástica da população de cães-da-pradaria e devido à peste silvestre.[5]

Foi declarada extinta em 1979 até que um cão de uma família de criadores de gado, John e Lucille Hogg lhes levou um espécime morto para a sua porta, em Meeteetse, Wyoming em 1981.[6] A restante e diminuta população manteve-se até 1987, quando estes animais foram considerados como Espécie extinta na natureza. Contudo, através de um programa de procriação em cativeiro da responsabilidade do United States Fish and Wildlife Service, foi possível a sua reintrodução em oito estados e no México, de 1991 a 2008.

Existem atualmente cerca de 1000 indivíduos adultos nascidos em estado selvagem, perfazendo cerca de 18 populações, com quatro populações auto-sustentadas no Dakota do Sul (duas), Arizona e Wyoming.[1][7]

Em 2020, uma equipa de cientistas clonou uma doninha-de-patas-pretas chamada Elizabeth Ann a partir das células congeladas de um ancestral numa conquista histórica que impulsiona os esforços de conservação. Elizabeth Ann foi criada a partir das células de Willa, outra doninha-de-patas-pretas que viveu há mais de 30 anos[8].

Referências

  1. a b Belant, J., Gober, P. & Biggins, D. (2008). Mustela nigripes (em inglês). IUCN 2008. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2008 . Página visitada em March 21, 2009. A entrada da base de dados inclui uma breve justificação da razão para esta espécie estar classificada como "Em perigo".
  2. Michael R. Cummings; Charlotte A. Spencer; Michael A. Palladino. «Conceitos de Genética - William S. Klug». Consultado em 22 de dezembro de 2014
  3. «Título ainda não informado (favor adicionar)». Consultado em 22 de dezembro de 2014
  4. «Furão-do-pé-preto: uma das mais épicas histórias de recuperação animal (com FOTOS) | Green Savers». Consultado em 22 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2014
  5. «A infecção praga em cães da pradaria». Consultado em 22 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2014
  6. Black-footed Ferret Recovery Implementation Team. Blackfootedferret.org. Acesso a 22 de dezembro de 2014.
  7. Russell McLendon (22 de dezembro de 2014). «Rare U.S. ferret marks 30-year comeback». Mother Nature Network. Consultado em 9 de outubro de 2011
  8. «Meet Elizabeth Ann the ferret: The first endangered American animal to be cloned»
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Doninha-de-patas-pretas: Brief Summary ( Portuguese )

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A doninha-de-patas-pretas (Mustela nigripes), também conhecida como toirão-americano ou furão-do-pé-preto, é uma espécie de mustelídeo nativa do centro de América do Norte. Está listada como em perigo pela IUCN por ocorrer em populações restritas e diminutas. Descoberta pela primeira vez por Audubon e Bachman em 1851, a espécie entrou em declíneo populacional ao longo do século XX em resultado da diminuição drástica da população de cães-da-pradaria e devido à peste silvestre.

Foi declarada extinta em 1979 até que um cão de uma família de criadores de gado, John e Lucille Hogg lhes levou um espécime morto para a sua porta, em Meeteetse, Wyoming em 1981. A restante e diminuta população manteve-se até 1987, quando estes animais foram considerados como Espécie extinta na natureza. Contudo, através de um programa de procriação em cativeiro da responsabilidade do United States Fish and Wildlife Service, foi possível a sua reintrodução em oito estados e no México, de 1991 a 2008.

Existem atualmente cerca de 1000 indivíduos adultos nascidos em estado selvagem, perfazendo cerca de 18 populações, com quatro populações auto-sustentadas no Dakota do Sul (duas), Arizona e Wyoming.

Em 2020, uma equipa de cientistas clonou uma doninha-de-patas-pretas chamada Elizabeth Ann a partir das células congeladas de um ancestral numa conquista histórica que impulsiona os esforços de conservação. Elizabeth Ann foi criada a partir das células de Willa, outra doninha-de-patas-pretas que viveu há mais de 30 anos.

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