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Thylamys karimii ( Portuguese )

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Thylamys karimii, mais conhecido como rato-de-cauda-gorda,[3] apesar do nome, não é um rato (animal da classe dos roedores), mas sim uma espécie de marsupial da família dos didelfiídeos (Didelphidae), do qual também fazem parte as diferentes espécies de cuícas e de gambás. Restrita à porção sul da América do Sul,[4] é endêmica do Brasil e sua localização geográfica é consideravelmente extensa, sendo que pode ser encontrada em nos biomas da Caatinga e Cerrado,[2] principalmente nos estados brasileiros de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Goiás,[5] em regiões com altitudes de 300 a 1100 m.[6] É uma das espécies ameaçadas de extinção no estado da Bahia.[7]

Dentre suas principais características morfológicas, encontram-se o tamanho da cauda (69 a 106 milímetros) menor do que a soma do comprimento da cabeça e do corpo (entre 78 e 129 milímetros). Pesa de 16 a 43 gramas.[8]

A espécie foi inicialmente descrita em 1968 como Marmosa karimii a partir de indivíduos capturados em Exu, Pernambuco. O nome «karimii» é uma homenagem ao pesquisador iraniano Yournes Karimi que realizou pesquisas sobre a peste na região do Araripe, Nordeste do Brasil, entre 1967 e 1971.[9][10]

Referências

  1. Gardner, A.L. (2005). «Thylamys karimii». In: Wilson, D.E.; Reeder, D.M. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 17. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
  2. a b Carmignotto, A. P.; Costa, L. P.; Astúa, D. (2021). «Karimi's Fat-tailed Mouse Opossum - Thylamys karimii». Lista Vermelha da IUCN. União Internacional para Conservação da Natureza (UICN). p. e.T136653A197308408. doi:10.2305/IUCN.UK.2021-1.RLTS.T136653A197308408.en. Consultado em 17 de julho de 2021
  3. «Karimi's fat-tailed mouse opossum videos, photos and facts - Thylamys karimii | Arkive». web.archive.org. 2 de setembro de 2018. Consultado em 8 de agosto de 2019
  4. Palma, R. Eduardo; Boric-Bargetto, Dusan; Jayat, J. Pablo; Flores, David A.; Zeballos, Horacio; Pacheco, Víctor; Cancino, Ricardo A.; Alfaro, Fernando D.; Rodríguez-Serrano, Enrique (1 de abril de 2014). «Molecular phylogenetics of mouse opossums: new findings on the phylogeny ofThylamys(Didelphimorphia, Didelphidae)». Zoologica Scripta. 43 (3): 217–234. ISSN 0300-3256. doi:10.1111/zsc.12051
  5. Carvalho, Bianca de A; Oliveira, Luiz F. B; Mattevi, Margarete S (2009). «Phylogeny of Thylamys (Didelphimorphia, Didelphidae) species, with special reference to Thylamys karimii». Iheringia. Série Zoologia. 99 (4): 419–425. ISSN 0073-4721. doi:10.1590/s0073-47212009000400012
  6. «The IUCN Red List of Threatened Species». IUCN Red List of Threatened Species. Consultado em 8 de agosto de 2019
  7. «Lista vermelha da Bahia - Avaliação do Estado de Conservação da Fauna e Flora do Estado da Bahia». www.listavermelhabahia.org.br. Consultado em 8 de agosto de 2019
  8. Reis, Nélio Roberto dos; Peracchi, Adriano Lúcio; Pedro, Wagner André; Lima, Isaac Passos de (2006). Mamíferos do Brasil. Londrina: Universidade de Londrina. p. 58
  9. Karimi, Y.; RODRIGUES de ALMEIDA, C.; Petter, F. (1976). «NOTE SUR LES RONGEURS DU NORD-EST DU BRÉSIL». Mammalia. 40 (2). ISSN 0025-1461. doi:10.1515/mamm.1976.40.2.257
  10. Aléssio, Filipe (17 de outubro de 2019). «Thylamys karimii». Portal de Zoologia de Pernambuco. Consultado em 18 de outubro de 2019
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Thylamys karimii: Brief Summary ( Portuguese )

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Thylamys karimii, mais conhecido como rato-de-cauda-gorda, apesar do nome, não é um rato (animal da classe dos roedores), mas sim uma espécie de marsupial da família dos didelfiídeos (Didelphidae), do qual também fazem parte as diferentes espécies de cuícas e de gambás. Restrita à porção sul da América do Sul, é endêmica do Brasil e sua localização geográfica é consideravelmente extensa, sendo que pode ser encontrada em nos biomas da Caatinga e Cerrado, principalmente nos estados brasileiros de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Goiás, em regiões com altitudes de 300 a 1100 m. É uma das espécies ameaçadas de extinção no estado da Bahia.

Dentre suas principais características morfológicas, encontram-se o tamanho da cauda (69 a 106 milímetros) menor do que a soma do comprimento da cabeça e do corpo (entre 78 e 129 milímetros). Pesa de 16 a 43 gramas.

A espécie foi inicialmente descrita em 1968 como Marmosa karimii a partir de indivíduos capturados em Exu, Pernambuco. O nome «karimii» é uma homenagem ao pesquisador iraniano Yournes Karimi que realizou pesquisas sobre a peste na região do Araripe, Nordeste do Brasil, entre 1967 e 1971.

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