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Philaethria ( Portuguese )

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Philaethria é um gênero de insetos neotropicais da ordem Lepidoptera, família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae, proposto por Gustav Johann Billberg em 1820, no texto Enumeratio Insectorum; e sua espécie-tipo foi nomeada por Carolus Linnaeus em 1763, com a denominação de Papilio dido.[1] São borboletas dotadas de asas de coloração negro-amarronzada, em vista superior, com manchas verdes ou verde-azuladas de fácil identificação.[4][5][6] A borda inferior de suas asas posteriores é uniformemente dentada, ao contrário de seu mímico, Siproeta stelenes (Nymphalidae; Nymphalinae), que habita as mesmas regiões de floresta tropical e subtropical úmida.[3] As lagartas de Philaethria se alimentam de plantas do gênero Passiflora[7] (família Passifloraceae).[5] São espinhosas e se parecem muito com as lagartas de Heliconius, mas suas crisálidas não possuem espinhos e se assemelham a excrementos de pássaros. Os adultos são quase inteiramente restritos ao dossel florestal e não se alimentam de pólen. Por outro lado, ocasionalmente são vistos visitando o esterco fresco de mamíferos, uma característica não vista em outras Heliconiini[7], sendo mais comumente encontrados visitando flores, das quais retiram o néctar.[8] Seu voo é muito rápido, o que os torna notoriamente difíceis de pegar.[7] Por tais atributos recebem a denominação vernácula, no Brasil, de Engana-bobo, Esmeralda e Borboleta-verde.[9]

Espécies

Referências

  1. a b c d e f Savela, Markku. «Philaethria» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 4 de janeiro de 2018
  2. Savela, Markku. «Heliconiinae» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 4 de janeiro de 2018
  3. a b OTERO, Luiz Soledade (1986). Borboletas. Livro do Naturalista (21 X 28cm) 1ª ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação - FAE. p. 45. 112 páginas. ISBN 85-222-0195-1
  4. D'ABRERA, Bernard (1984). Butterflies of South America (em inglês). Australia: Hill House. p. 92. 255 páginas. ISBN 0-9593639-2-0
  5. a b STANEK, V. J. (1985). Encyclopédie des Papillons. 210 illustrations en couleurs (em francês) 4ª ed. Praga: Gründ. p. 100-101. ISBN 2-7000-1312-3
  6. Camerar (13 de novembro de 2016). «Philaethria ostara» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 4 de janeiro de 2018
  7. a b c Brower, Andrew V. Z.; Beltrán, Margarita (2011). «Philaethria Billberg, 1820» (em inglês). Tree of life web project. 1 páginas. Consultado em 4 de janeiro de 2018
  8. Marja (15 de julho de 2009). «Green longwing» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 4 de janeiro de 2018
  9. a b c PALO JR., Haroldo (2017). Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, volume 2. Nymphalidae 1ª ed. São Carlos, Brasil: Vento Verde. p. 912-915. 1.728 páginas. ISBN 978-85-64060-10-4
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Philaethria: Brief Summary ( Portuguese )

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Philaethria é um gênero de insetos neotropicais da ordem Lepidoptera, família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae, proposto por Gustav Johann Billberg em 1820, no texto Enumeratio Insectorum; e sua espécie-tipo foi nomeada por Carolus Linnaeus em 1763, com a denominação de Papilio dido. São borboletas dotadas de asas de coloração negro-amarronzada, em vista superior, com manchas verdes ou verde-azuladas de fácil identificação. A borda inferior de suas asas posteriores é uniformemente dentada, ao contrário de seu mímico, Siproeta stelenes (Nymphalidae; Nymphalinae), que habita as mesmas regiões de floresta tropical e subtropical úmida. As lagartas de Philaethria se alimentam de plantas do gênero Passiflora (família Passifloraceae). São espinhosas e se parecem muito com as lagartas de Heliconius, mas suas crisálidas não possuem espinhos e se assemelham a excrementos de pássaros. Os adultos são quase inteiramente restritos ao dossel florestal e não se alimentam de pólen. Por outro lado, ocasionalmente são vistos visitando o esterco fresco de mamíferos, uma característica não vista em outras Heliconiini, sendo mais comumente encontrados visitando flores, das quais retiram o néctar. Seu voo é muito rápido, o que os torna notoriamente difíceis de pegar. Por tais atributos recebem a denominação vernácula, no Brasil, de Engana-bobo, Esmeralda e Borboleta-verde.

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Fotografia de P. dido, macho e fêmea em acasalamento, mostrando o fraco dimorfismo sexual neste gênero de borboletas.

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