Dracena (do latim Dracaena, por sua vez do grego δράκαινα, "dragoa"[1]) é um género botânico pertencente à família Asparagaceae.
Na classificação taxonômica de Jussieu (1789), Dracaena é um gênero botânico, ordem Asparagi, classe Monocotyledones com estames perigínicos.
É conhecida em algumas regiões do Brasil pelo nome de nativo ou peregum e muito utilizada em água sagrada pela cultura afro-brasileira.[2]
As dracenas podem se dividir em dois grupos, de acordo com seu porte:
Um grupo de espécies com o porte de árvores, que crescem em regiões áridas e semi-desérticas, conhecidas por árvore-do-dragão ou dragoeiro.
Um grupo de espécies com o porte de arbustos, que crescem em locais assombreados de florestas tropicais, conhecidas por dracenas; são populares como plantas caseiras.
Várias outras espécies anteriormente em Dracaena são agora incluídas no genus Cordyline.[3]
O dragoeiro deve o seu nome à cor da seiva produzida pela D. draco e pela D. cinnabari, que depois de oxidada por exposição ao ar forma uma resina pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome do sangue-de-dragão ou drago. O sangue-de-dragão moderno, entretanto, é mais comumente feito a partir das palmas Daemonorops.
Algumas espécias como D. deremensis, D. fragrans, D. godseffiana, D. marginata, e D. sanderiana são muito usadas como plantas caseiras e em decoração de jardins. Também muito utilizado pela cultura afro-brasileira na nos ritos de passagem da Iniciação Queto.
O sangue-de-dragão era usado na antiguidade em fármacos (sob o nome de sanguis draconis) e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.[4]
Dracena (do latim Dracaena, por sua vez do grego δράκαινα, "dragoa") é um género botânico pertencente à família Asparagaceae.
Na classificação taxonômica de Jussieu (1789), Dracaena é um gênero botânico, ordem Asparagi, classe Monocotyledones com estames perigínicos.
É conhecida em algumas regiões do Brasil pelo nome de nativo ou peregum e muito utilizada em água sagrada pela cultura afro-brasileira.