Aspidogyne é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi estabelecido por Garay em Bradea, Boletim do Herbarium Bradeanum 2: 200, em 1977, ao transferir estas espécies do gênero Erythrodes. O nome vem do grego aspis, escudo, e gyne, cavidade, em referência ao grande rostelo com margens curvas de suas flores, que lembra com um escudo. A Aspidogyne foliosa (Poepp. & Endl.) Garay, anteriormente Pelexia foliosa Poepp. & Endl. é a espécie tipo deste gênero.[1]
Aspidogyne agrupa cerca de 46 pequenas espécies terrestres, distribuídas por todo o território brasileiro, e desde a Guatemala até o norte da Argentina, do nível do mar até dois mil metros de altitude, em locais sombrios com solos úmidos, às margens dos rios, e em fendas de rochas.
É um gênero muito próximo de Microchilus, do qual difere pelo rostelo de suas flores que é inteiro e rompe-se quando o viscídio é removido.
São plantas de flores pequenas, pouco comuns em cultivo pois não são prontamente identificadas como orquídeas quando sem flores.
Não têm pseudobulbos, as folhas são herbáceas, agrupadas na extremidade dos caules, verde escuras, muitas vezes apresentando veias cinzentas. Apresentam longa inflorescência apical com algumas ou muitas flores pequenas agrupadas próximas à extremidade, geralmente brancas, verdes ou alaranjadas por vezes maculadas de marrom. O labelo de suas flores prolonga-se na base formando calcar.
Em 2002, a reorganização do gênero Erythrodes, que agora possui representantes apenas no sudeste asiático, deixou por reclassificar a espécie brasileira Erythrodes fissirostris Brade & Pabst, do grupo metallescens. Como as outra espécies desse grupo foram subordinadas a Aspidogyne, supomos que aqui deveria constar esta também.
Aspidogyne é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi estabelecido por Garay em Bradea, Boletim do Herbarium Bradeanum 2: 200, em 1977, ao transferir estas espécies do gênero Erythrodes. O nome vem do grego aspis, escudo, e gyne, cavidade, em referência ao grande rostelo com margens curvas de suas flores, que lembra com um escudo. A Aspidogyne foliosa (Poepp. & Endl.) Garay, anteriormente Pelexia foliosa Poepp. & Endl. é a espécie tipo deste gênero.
Aspidogyne agrupa cerca de 46 pequenas espécies terrestres, distribuídas por todo o território brasileiro, e desde a Guatemala até o norte da Argentina, do nível do mar até dois mil metros de altitude, em locais sombrios com solos úmidos, às margens dos rios, e em fendas de rochas.
É um gênero muito próximo de Microchilus, do qual difere pelo rostelo de suas flores que é inteiro e rompe-se quando o viscídio é removido.
São plantas de flores pequenas, pouco comuns em cultivo pois não são prontamente identificadas como orquídeas quando sem flores.
Não têm pseudobulbos, as folhas são herbáceas, agrupadas na extremidade dos caules, verde escuras, muitas vezes apresentando veias cinzentas. Apresentam longa inflorescência apical com algumas ou muitas flores pequenas agrupadas próximas à extremidade, geralmente brancas, verdes ou alaranjadas por vezes maculadas de marrom. O labelo de suas flores prolonga-se na base formando calcar.
Em 2002, a reorganização do gênero Erythrodes, que agora possui representantes apenas no sudeste asiático, deixou por reclassificar a espécie brasileira Erythrodes fissirostris Brade & Pabst, do grupo metallescens. Como as outra espécies desse grupo foram subordinadas a Aspidogyne, supomos que aqui deveria constar esta também.