Protozoários ou Protozoa (do latim proto "primeiro" e zoon "animal") são microorganismos eucarióticos unicelulares e heterotróficos (não possui a capacidade de produzir seu próprio alimento, e por isso se alimenta de seres vivos). Sua classificação é controversa, pois inclui diversos seres semelhantes que não possuem relação evolutiva, sendo assim um grupo polifilético (grupo que não inclui o ancestral comum de todos os indivíduos) que une diferentes tipos de organismos microscópicos que não se encaixam no reino Metazoa. Segundo Brusca & Brusca, protozoários são os seres eucariontes que não apresentam nível de organização tecidual como as plantas e os animais e não passam pelo processo de formação dos folhetos embrionários que ocorre nesses grupos.[1] Fazem parte do reino Protista, junto com as algas unicelulares crisófitas, euglenófitas e pirrófitas de acordo com suas semelhanças mais evidentes.
Os protozoários são classicamente divididos em quatro grupos de acordo com o seu meio de locomoção.
Os ciliados se locomovem na água através do batimento de cílios numerosos e curtos e aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo. Depois da conjugação, as células realizam a reprodução assexuada.
Os flagelados utilizam o movimento de um único e longo flagelo, são de vida livre e muitos deles são parasitas de seres humanos.
Os rizópodos utilizam pseudópodos ("falsos pés"), moldando a forma do seu próprio corpo para se locomover; é o grupo onde é encontrada a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção. A ameba é um ótimo exemplo de protozoário, obtendo seu alimento através do processo chamado fagocitose, e digerindo-o em seus vacúolos digestivos.' A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que realizar periodicamente a osmose, ou seja, equilibrar a quantidade de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso. Na realidade, o nome pulsátil é errôneo, pois o que acontece é que o vacúolo se forma cheio de água dentro da célula, se desloca até a membrana celular, e se desfaz lá, jogando a água para fora, e não como se fosse um "coração" batendo freneticamente.
Os protozoários que não possuem organelas locomotoras nem vacúolos contráteis são chamados esporozoários. Todos os esporozoários são parasitas obrigatórios. Porém é preciso lembrar que esses grupos não representam a origem evolutiva dos organismos, pois não são grupos monofiléticos.[1]
A disciplina que estuda os protozoários denomina-se protozoologia.
A maioria dos protozoários são de vida livre e aquática podendo ser encontrados na água doce, salobra ou água salgada, levam vida livre também em lugares úmidos rastejando pelo solo ou sobre matéria orgânica em decomposição ou agem como parasitas de diversos organismos, podendo gerar doenças conhecidas por protozooses. A reprodução dos protozoários geralmente é assexual acontecendo por divisão múltipla onde o micro-organismo apenas se divide em cópias dele mesmo, alguns produzem esporos para se disseminarem pelo ambiente, às vezes alguns também apresentam reprodução sexual havendo nítida troca de material genético entre um micro-organismo e outro.
A maioria dos protozoários apresenta um corpo composto por uma única célula, que pode ter 10 µm nos coanoflagelados ou muitos centímetros em alguns dinoflagelados, foraminíferos ou amebas. Esta estrutura corpórea do protozoário é limitada pela membrana celular. A flexibilidade ou rigidez do corpo e de sua forma são super dependentes do citoesqueleto, que está localizado bem abaixo da membrana celular. Logo, o citoesqueleto e a membrana formam o que chamamos de “película”, que é como uma “parede corporal” destes organismos. Filamentos proteicos como a actina, microtúbulos, vesículas como os alvéolos compõem o citoesqueleto.Os protozoários podem apresentar dois tipos de esqueleto: endo e exoesqueleto. As organelas responsáveis pela locomoção do protozoário podem ser os flagelos, os cílios ou ainda extensões fluidas do próprio corpo (os pseudópodes). Alguns destes organismos dependem da fotossíntese, outros se nutrem absorvendo materiais orgânicos e ainda alguns podem digerir partículas alimentares ou presas no interior de vacúolos. Esse alimento que entra no vacúolo através da fagocitose, entra por uma abertura chamada citóstoma. O vacúolo é transferido para o interior, sendo conduzido ao longo da citofaringe (um trato microtubular).
Quando se fala sobre transporte celular, é valido lembrar que a difusão é essencial para o transporte interno nos protozoários. A respiração da maioria desses organismos é aeróbica, que depende da difusão para a tomada de oxigênio e para a liberação de CO2. Entretanto alguns são anaeróbios obrigatórios, especialmente os que vivem em simbiose no trato digestivo dos animais. Já as espécies aquáticas associadas à decomposição de matéria orgânica podem ser anaeróbias facultativas (utilizam o oxigênio quando estiver presente, mas também são capazes de respirar em sua ausência).
Muitos protozoários de água doce realizam osmose para remover o excesso de água e também para ajustar a concentração e a proporção dos íons. Esta água adicional provém dos alimentos. A osmorregulação é feita por um sistema de organelas que bombeia água e íons, chamado complexo vacuolar contrátil.
A Classe Sarcodina (Rhizopoda) é representada pelos protozoários que apresentam pseudópodos para se locomoverem e para capturarem alimentos, podem apresentar esqueleto interno ou externo, a maioria é de vida livre mas, alguns são parasitas.
O Filo Ciliophora contém apenas a Classe Ciliata mas esta se divide em duas Subclasses: Holotricha e Spirotricha. Os ciliados são protozoários que apresentam cílios ou tentáculos sugadores pelo menos em um estágio de seu ciclo vital, possuem dois tipos de núcleos. Ciliados reproduzem assexuadamente, por vários tipos de fissão.
Protozoários ou Protozoa (do latim proto "primeiro" e zoon "animal") são microorganismos eucarióticos unicelulares e heterotróficos (não possui a capacidade de produzir seu próprio alimento, e por isso se alimenta de seres vivos). Sua classificação é controversa, pois inclui diversos seres semelhantes que não possuem relação evolutiva, sendo assim um grupo polifilético (grupo que não inclui o ancestral comum de todos os indivíduos) que une diferentes tipos de organismos microscópicos que não se encaixam no reino Metazoa. Segundo Brusca & Brusca, protozoários são os seres eucariontes que não apresentam nível de organização tecidual como as plantas e os animais e não passam pelo processo de formação dos folhetos embrionários que ocorre nesses grupos. Fazem parte do reino Protista, junto com as algas unicelulares crisófitas, euglenófitas e pirrófitas de acordo com suas semelhanças mais evidentes.
Os protozoários são classicamente divididos em quatro grupos de acordo com o seu meio de locomoção.
Os ciliados se locomovem na água através do batimento de cílios numerosos e curtos e aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo. Depois da conjugação, as células realizam a reprodução assexuada.
Os flagelados utilizam o movimento de um único e longo flagelo, são de vida livre e muitos deles são parasitas de seres humanos.
Os rizópodos utilizam pseudópodos ("falsos pés"), moldando a forma do seu próprio corpo para se locomover; é o grupo onde é encontrada a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção. A ameba é um ótimo exemplo de protozoário, obtendo seu alimento através do processo chamado fagocitose, e digerindo-o em seus vacúolos digestivos.' A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que realizar periodicamente a osmose, ou seja, equilibrar a quantidade de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso. Na realidade, o nome pulsátil é errôneo, pois o que acontece é que o vacúolo se forma cheio de água dentro da célula, se desloca até a membrana celular, e se desfaz lá, jogando a água para fora, e não como se fosse um "coração" batendo freneticamente.
Os protozoários que não possuem organelas locomotoras nem vacúolos contráteis são chamados esporozoários. Todos os esporozoários são parasitas obrigatórios. Porém é preciso lembrar que esses grupos não representam a origem evolutiva dos organismos, pois não são grupos monofiléticos.
A disciplina que estuda os protozoários denomina-se protozoologia.