Oreaster reticulatus é uma espécie de estrela-do-mar da família dos oreasterídeos (Oreasteridae). Pode ser encontrada no oeste do Oceano Atlântico e no Mar do Caribe.
Oreaster reticulatus é a maior estrela-do-mar encontrada dentro de seu alcance, às vezes crescendo até cerca de 50 centímetros (20 polegadas) de diâmetro. Geralmente tem cinco braços grossos e largos que se projetam de um amplo disco acolchoado, mas alguns espécimes têm quatro, seis ou sete. A superfície superior é dura e coberta de espinhos rombos. A cor dos adultos é algum tom de vermelho, laranja, amarelo ou marrom. Os juvenis são marrom-esverdeados com manchas manchadas.[2][3]
Oreaster reticulatus ocorre em muitas regiões do Atlântico Central Ocidental, incluindo Baamas, Cabo Frio, Cabo Hatteras, Mar do Caribe, Flórida, Golfo do México, Guianas e Iucatã.[1] Os adultos são geralmente encontrados em fundos arenosos e escombros de coral em profundidades de até 37 metros (121 pés), enquanto os juvenis habitam prados de ervas marinhas, onde sua coloração ajuda a camuflar. No inverno, migra para locais em mar aberto com pouco movimento de água para evitar turbulência.[3]
Oreaster reticulatus é onívoro e se alimenta do sedimento do fundo do mar e das algas epífitas, esponjas e pequenos invertebrados que ali encontra. Junta montes de sedimentos e depois vira seu estômago cardíaco do avesso e engole a massa. Espécies de esponjas comestíveis são escolhidas em detrimento de outras presas e tendem a ser eliminadas de áreas onde abundam as estrelas-do-mar.[4] Os sexos são separados em Oreaster reticulatus. Nas áreas subtropicais se reproduz no verão, mas em locais mais tropicais se reproduz durante todo o ano. Um grande número de indivíduos pode se reunir em um local no momento da reprodução, com densidades às vezes chegando a quatorze por metro quadrado (jarda). Essa concentração de indivíduos aumenta a chance de fertilização quando os gametas são liberados no mar. As larvas fazem parte do zooplâncton e flutuam com as correntes. Depois de passar por vários estágios de desenvolvimento, se estabelecem no fundo do mar, geralmente entre ervas marinhas, e sofrem metamorfose em estrelas-do-mar juvenis.[3]
Em 2005, foi classificado como vulnerável na Lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado do Espírito Santo;[5] em 2011, como criticamente em perigo na Lista de espécies de Flora e Fauna ameaçadas de extinção do Estado de Santa Catarina;[6] em 2014 e 2018, respectivamente, como vulnerável no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);[7][8] e em 2017, como em perigo na Lista do grau de ameaça das espécies de Flora e Fauna do estado da Bahia.[9][10] A espécie não consta na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN), nos apêndices da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES) ou na lista do Endangered Species Act of 1973, mas é protegida no Caribe devido a sua exploração como suvenir.[11]
Oreaster reticulatus é uma espécie de estrela-do-mar da família dos oreasterídeos (Oreasteridae). Pode ser encontrada no oeste do Oceano Atlântico e no Mar do Caribe.