Narope é um gênero de borboletas neotropicais da família Nymphalidae, subfamília Satyrinae[2] e tribo Brassolini,[1] nativas do México até a região sul do Brasil e Paraguai; proposto por Henry Doubleday, em 1849,[4][5] ao classificar a sua espécie-tipo, Narope cyllastros, cujo tipo nomenclatural fora coletado no Pará (Brasil).[4] Este gênero de Brassolini é composto por espécies relativamente pequenas e discretamente marcadas;[6] se assemelhando a folhas secas, em vista inferior, e coloridas em tons de creme,[7] laranja,[8] marrom e amarelo (vide "borboleta-folha"), com ocelos vestigiais.[7][9] Suas lagartas se alimentam de plantas do gênero Bambusa (família Poaceae: bambu). A lepidopterologista brasileira Mirna Martins Casagrande determinou diversas espécies novas de Narope entre o final do século XX e início do século XXI;[4] nos artigos Espécie nova de Narope do Sul do Brasil (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae) (1989), onde determinou Narope guilhermei,[10] e em Naropini Stichel, taxonomia e imaturos (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae) (2002); onde incluiu o gênero na tribo Naropini (Stichel, 1925),[11] descrevendo quatro novas espécies. Em 1982 ela já havia determinado o gênero Aponarope para conter sua única espécie: Aponarope sutor (Stichel, 1916)[3] (ex Narope sutor ou Narope pluto).[12] De acordo com seu estudo de 2002, elas são pouco coletadas porque voam no crepúsculo e de forma tão rápida que são de difícil visualização, como sugere a etimologia do nome Narope ("como corredeira"), razão pela qual, nas coleções, encontram-se poucos representantes; com suas espécies habitando a floresta tropical e subtropical úmida e somente encontradas, em áreas abertas, sobre cadáveres ou frutos em decomposição.[11] Durante o dia descansam entre folhas mortas ou em baixa altura, em troncos de árvores; normalmente sendo vistas apenas de madrugada, quando visitam frutos caídos no chão da floresta.[13]
Informações retiradas da página Butterflies of America; exceto quando indicado.[3]
(*) espécies encontradas no território brasileiro, de acordo com o livro Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, de Haroldo Palo Jr.[14]
Narope é um gênero de borboletas neotropicais da família Nymphalidae, subfamília Satyrinae e tribo Brassolini, nativas do México até a região sul do Brasil e Paraguai; proposto por Henry Doubleday, em 1849, ao classificar a sua espécie-tipo, Narope cyllastros, cujo tipo nomenclatural fora coletado no Pará (Brasil). Este gênero de Brassolini é composto por espécies relativamente pequenas e discretamente marcadas; se assemelhando a folhas secas, em vista inferior, e coloridas em tons de creme, laranja, marrom e amarelo (vide "borboleta-folha"), com ocelos vestigiais. Suas lagartas se alimentam de plantas do gênero Bambusa (família Poaceae: bambu). A lepidopterologista brasileira Mirna Martins Casagrande determinou diversas espécies novas de Narope entre o final do século XX e início do século XXI; nos artigos Espécie nova de Narope do Sul do Brasil (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae) (1989), onde determinou Narope guilhermei, e em Naropini Stichel, taxonomia e imaturos (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae) (2002); onde incluiu o gênero na tribo Naropini (Stichel, 1925), descrevendo quatro novas espécies. Em 1982 ela já havia determinado o gênero Aponarope para conter sua única espécie: Aponarope sutor (Stichel, 1916) (ex Narope sutor ou Narope pluto). De acordo com seu estudo de 2002, elas são pouco coletadas porque voam no crepúsculo e de forma tão rápida que são de difícil visualização, como sugere a etimologia do nome Narope ("como corredeira"), razão pela qual, nas coleções, encontram-se poucos representantes; com suas espécies habitando a floresta tropical e subtropical úmida e somente encontradas, em áreas abertas, sobre cadáveres ou frutos em decomposição. Durante o dia descansam entre folhas mortas ou em baixa altura, em troncos de árvores; normalmente sendo vistas apenas de madrugada, quando visitam frutos caídos no chão da floresta.