Capanemia é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por João Barbosa Rodrigues em Genera et Species Orchidearum Novarum 1: 137, em 1877. A Capanemia micromera Barb.Rodr. é a espécie tipo deste gênero. O nome deste gênero é uma homenagem ao Barão de Capanema. Como é um gênero morfologicamente muito próximo de Quekettia, espécies de um já estiveram atribuídas ao outro.[1]
Capanemia agrupa cerca de uma dezena de miniaturas epífitas, de crescimento cespitoso, distribuídas pelo sudeste brasileiro, Paraguai, Bolívia e Uruguai, normalmente crescendo em finos ramos musgosos das árvores.
São plantas minúsculas cujo rizoma é curto com pseudobulbos globulares ou ovóides, na base guarnecidos por Baínhas não foliares, portando uma única folha plana e coriácea, ou roliça rígida e carnosa, então sulcada na face de cima. A inflorescência é racemosa, sempre mais curta que as folhas, com flores simultâneas muito pequenas verdes, amareladas ou alvacentas, e brota das Baínhas que parcialmente recobrem os pseudobulbos.
As sépalas e pétalas são livres e variáveis conforme a espécie. O labelo, em regra simples, geralmente mais largo que longo ou então quase romboidal, é totalmente livre da coluna, embora justaposto à sua face ventral em algumas espécies, por vezes carnoso ou com calosidades variáveis no disco, ou prolongado em pequeno calcar na base. As flores contém duas polínias.
Capanemia é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por João Barbosa Rodrigues em Genera et Species Orchidearum Novarum 1: 137, em 1877. A Capanemia micromera Barb.Rodr. é a espécie tipo deste gênero. O nome deste gênero é uma homenagem ao Barão de Capanema. Como é um gênero morfologicamente muito próximo de Quekettia, espécies de um já estiveram atribuídas ao outro.