Donax hanleyanus, common name the wedge clam (in Argentina and Uruguay known as: berberecho; in Brazil (at least in Rio de Janeiro state) known as: sarnambi), is a marine bivalve mollusk species in the family Donacidae, the bean clams or wedge shells. It is widely distributed throughout the sandy beaches of the Atlantic coast of South America, from Brazil to Argentina.[1][2][3][4]
Donax hanleyanus, common name the wedge clam (in Argentina and Uruguay known as: berberecho; in Brazil (at least in Rio de Janeiro state) known as: sarnambi), is a marine bivalve mollusk species in the family Donacidae, the bean clams or wedge shells. It is widely distributed throughout the sandy beaches of the Atlantic coast of South America, from Brazil to Argentina.
El berberecho o almeja mariposa (Donax hanleyanus) es una especie de molusco bivalvo marino comestible del género Donax. Habita en aguas costeras del este y sudeste de Sudamérica.[1]
Esta especie fue descrita originalmente en el año 1847 por el zoólogo y naturalista alemán, radicado en Chile, Rodolfo Amando Philippi.
El berberecho se localiza en aguas litorales del océano Atlántico sudoccidental, desde áreas tropicales hasta templadas, distribuyéndose por el norte desde Caravelas (estado de Bahía), Brasil (17°S), llegando por el sur hasta punta Mogotes, Mar del Plata, provincia de Buenos Aires, centro-este de la Argentina (37°S).[2]
Esta especie habita en la zona intermareal y del barrido del oleaje en playas arenosas, así como también a mayor profundidad. Frecuentemente viven alineados verticalmente en altas concentraciones. Cuando las olas dejan a los ejemplares expuestos, cavan muy rápidamente con su pie (o “lengua”), enterrándose en pocos segundos, hasta una profundidad máxima de unos 20 cm; sin embargo, al poseer cortos sifones, generalmente solo se entierran unos 3 cm.[1] En las aguas del partido de Villa Gesell presenta dos periodos de desove: agosto a septiembre y enero a febrero.[3]
Sus larvas son transportadas progresivamente por las corrientes de marea hacia las playas desde aguas más profundas.[3]
Su alimentación consiste en un tipo de filtración, denominado suspensívoro. Inhala gracias a una estructura sifonal; su sifón cuenta con 6 tentáculos principales y otros 6 tentáculos secundarios. Su dieta está basada en especial en vegetales, diatomeas.[3]
Esta especie presenta una frágil concha, la que exhibe una notable variabilidad en su patrón cromático aún en una misma población. Esta posee forma triangular, con su extremo posterior truncado y bordes distal y ventral finamente dentados. Su tamaño promedio es de alrededor de 25 mm, con máximos inferiores a los 40 mm.[2]
Son recolectadas por los pobladores y turistas para servir de alimento, si bien su pequeño tamaño desalienta las capturas, por lo que es aún más abundante que otras especies de bivalvos más grandes, como la almeja amarilla. Se lo emplea también como cebo para la pesca recreativa. Con sus conchas se confeccionan artesanías, características de localidades del litoral marítimo. La urbanización de las áreas contiguas a los ambientes donde vive, repercute de manera negativa en las poblaciones de este molusco y en la calidad de su hábitat.[4]
Comercialmente aún no es explotada intensamente en razón de no contar con carne de gran calidad y por el muy alto costo que demanda su extracción. Solo se lo explota mediante algo de pesca artesanal, para abastecer algunos restaurantes (ofrecido para integrar “picadas de mariscos”), para preparar conservas y, esporádicamente, en pescaderías.[2]
El berberecho o almeja mariposa (Donax hanleyanus) es una especie de molusco bivalvo marino comestible del género Donax. Habita en aguas costeras del este y sudeste de Sudamérica.
Donax hanleyanus is een tweekleppigensoort uit de familie van de Donacidae.[1] De wetenschappelijke naam van de soort is voor het eerst geldig gepubliceerd in 1847 door Philippi.
Bronnen, noten en/of referentiesDonax hanleyanus (nomeada, em inglês, wedge shell, um nome geral para sua família[5]; em castelhano, na América do Sul, berberecho austral[6], simplesmente berberecho ou almeja mariposa[7]; em português, no Brasil, moçambique[1][2], cernambi[2][8] – Segundo o Dicionário Aurélio a denominação "cernambi" é dada especialmente para Anomalocardia flexuosa[9]; ainda citando Amarilladesma mactroides[10] e Erodona mactroides[11] sob tal nome[12], com o Dicionário Houaiss mudando sua grafia para sernambi[13][14] (ou sarnambi) e acrescentando, além de Donax hanleyanus, também Tivela mactroides[15], Eucallista purpurata[16] e Phacoides pectinatus[17][18] – beguaba[2][14][19] – Do tupi mbaé uaba, coisa para comer[3] – , beguara[13], beguira, peguaba, apeguava, peguira, pregoava, sapatinho[2][20], nanini[14] e borboleta[2]; aparentada à conquilha portuguesa) é uma espécie de molusco Bivalvia, marinha e litorânea, da família Donacidae e gênero Donax, classificada por Rodolfo Amando Philippi em 1847.[4] Habita as costas da região sudeste do Brasil, no oeste do Atlântico, do Espírito Santo até a região sul do Brasil e Argentina, enterrando-se na areia da zona entremarés das praias de declive suave.[1][2][20] Eurico Santos afirma que "logo que se vê perseguida enterra-se na areia molhada"[19], sendo capaz de escavar rapidamente.[14] É usada para a alimentação humana, no Brasil[1][14][19][20] e na Argentina[7], e pode ser encontrada em sambaquis, do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul.[13] Em Donax hanleyanus não é possível distinguir o sexo ou o estágio de maturidade sexual apenas pela observação externa das gônadas[21], o que demonstra o pouco dimorfismo sexual da espécie.
Donax hanleyanus possui concha trigonal-cuneiforme e alongada, truncada e mais esculpida em seu extremo posterior, com 2.3 centímetros de comprimento, quando bem desenvolvida. Suas valvas são amarelo-acinzentadas, azuladas ou brancas, com manchas variáveis, geralmente lineares e mais ou menos alargadas, que vão do purpúreo ao castanho e que partem do umbo em direção à periferia; possuindo superfície esculturada com bem finas costelas radiais. Interior das valvas também manchado. Perióstraco fino e amarelado.[1][13][20][22]
A etimologia de hanleyanus é uma homenagem a Sylvanus Charles Thorp Hanley, um malacólogo britânico que descreveu diversas espécies de Donax em anos imediatamente anteriores à descrição de Philippi, na década de 1840.[23][24]
Segundo Eliezer de Carvalho Rios, a denominação Donax hilairea, dada por Guérin no ano de 1832, não fora usada por mais de cem anos, sendo suprimida pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN) na Opinião 1372.[1][4] Morrison, em 1971, colocara esta espécie, Donax hanleyanus, na sinonímia de Donax hilairea, e Narchi, em 1975, apresentou uma defesa para a conservação do nome Donax hanleyanus, na ICZN.[25]
Rodolpho von Ihering, no seu Dicionário dos animais do Brasil (1968), cita a nomenclatura peguaba ou peguira para outra espécie[26], Donax rugosus Linnaeus, 1758[27] (por ele chamada Donax rugosa, na página 514)[26], sendo esta uma espécie do litoral leste do Atlântico, na África, incluindo Angola.[27]
Embora seja uma espécie comum, em 2018 Donax hanleyanus foi colocada no Livro Vermelho do ICMBio; considerada uma espécie pouco preocupante (LC), com a conclusão desta avaliação feita em 2012.[28]
|coautor=
(ajuda) |coautor=
(ajuda) |coautores=
(ajuda) |coautor=
(ajuda) |coautores=
(ajuda) Donax hanleyanus (nomeada, em inglês, wedge shell, um nome geral para sua família; em castelhano, na América do Sul, berberecho austral, simplesmente berberecho ou almeja mariposa; em português, no Brasil, moçambique, cernambi – Segundo o Dicionário Aurélio a denominação "cernambi" é dada especialmente para Anomalocardia flexuosa; ainda citando Amarilladesma mactroides e Erodona mactroides sob tal nome, com o Dicionário Houaiss mudando sua grafia para sernambi (ou sarnambi) e acrescentando, além de Donax hanleyanus, também Tivela mactroides, Eucallista purpurata e Phacoides pectinatus – beguaba – Do tupi mbaé uaba, coisa para comer – , beguara, beguira, peguaba, apeguava, peguira, pregoava, sapatinho, nanini e borboleta; aparentada à conquilha portuguesa) é uma espécie de molusco Bivalvia, marinha e litorânea, da família Donacidae e gênero Donax, classificada por Rodolfo Amando Philippi em 1847. Habita as costas da região sudeste do Brasil, no oeste do Atlântico, do Espírito Santo até a região sul do Brasil e Argentina, enterrando-se na areia da zona entremarés das praias de declive suave. Eurico Santos afirma que "logo que se vê perseguida enterra-se na areia molhada", sendo capaz de escavar rapidamente. É usada para a alimentação humana, no Brasil e na Argentina, e pode ser encontrada em sambaquis, do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Em Donax hanleyanus não é possível distinguir o sexo ou o estágio de maturidade sexual apenas pela observação externa das gônadas, o que demonstra o pouco dimorfismo sexual da espécie.